Em Paris, o francês deu o exemplo do futebol para afirmar que declarações criticando a atuação das entidades superiores como a Federação, são puníveis com suspensão.
"O presidente do clube de futebol do Lyon não tem permissão para participar em dez jogos porque falou mal de um árbitro", disse Todt. "Talvez estejamos a ser demasiado permissivos, talvez tenhamos deixar passar demais no passado. Por um lado, deveria haver um diálogo entre a FIA, pilotos, equipas e detentores de direitos, mas essa abertura não deve ser dirigida contra nós.", afirmou, criticando Toto Wolff por ter atacado as decisões que Michael Masi teve na corrida que resultou na ultrapassagem do piloto da Red Bull na última volta.
Para além disso, Todt espera que a FIA "supere os apelos" para que Lewis Hamilton e Toto Wolff sejam penalizados por terem faltado à Gala da FIA, que decorreu ontem à noite em Paris.
“Esta noite [quinta-feira] devemos celebrar em vez de tentar entrar em qualquer tipo de controvérsia. De certa forma, lamento porque a Mercedes deveria ter melhor recompensa. Oito vezes campeão mundial entre os construtores e é único. Este jovem [Max Verstappen] fez um trabalho notável, é isso que devemos fazer em vez de dizer: vamos castigar porque ele não vem ou ele disse isso? Honestamente, não creio que seja essa a plataforma para falar sobre isso, deveríamos estar acima disso. Passei 12 anos como presidente da FIA e as pessoas perguntaram-me ‘qual é o seu sentimento?', e eu sou muito sincero e digo 70 por cento [que] estou feliz por sair e entre esses 70 por cento é por causa de coisas como esta”, concluiu.
Todt, de 75 anos, esteve à frente da FIA durante doze, e o seu mandato terminou hoje, com a eleição de Mohammed Ben Sulayem como seu sucessor.
Nada que um SC não resolva!
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