“Esse é melhor, com certeza [que os carros da Gen1 que experimentou em 2018], mas eu estava à espera que fosse ser um pouco mais fácil”, explicou Giovinazzi ao portal The Race. “Foi muito complicado em termos de travagem. Lembro que no primeiro dia eu estava completamente perdido. Eu precisava de novos comandos em minha mente, porque é um carro diferente de tudo que já pilotei antes em termos de equilíbrio. Tudo era novo, sem som. Então fomos para a gestão de energia e era tudo novo para mim”, continuou.
Giovinazzi foi piloto da Alfa Romeo na Fórmula 1 de 2019 a 2021, com um total de 62 corridas completadas, mas não teve o contrato renovado para a temporada de 2022. Assim, o piloto encontrou uma nova casa na Dragon, onde terá como companheiro de equipa o brasileiro Sérgio Sette Câmara, e lida com as dificuldades de se adaptar a uma categoria diferente.
“Você precisa de travar muito levemente e não tem muita aderência, então também não tem pressão aerodinâmica, e não pode carregar muita velocidade na entrada das curvas”, opinou Giovinazzi, que comparou a sensação a “pilotar um carro de Formula 1 na chuva."
"Ainda não me estou sentindo a cem por cento no carro, mas é algo que eu gosto, tentar fazer o melhor trabalho possível com apenas alguns dias com a equipa e o carro. Infelizmente tenho apenas dois dias antes da primeira corrida, então é um desafio. A primeira parte da temporada, as primeiras corridas, eu vou ter problemas em comparação com os outros. Mas minha motivação é melhorar, melhorar, melhorar, e no final da temporada ter um bom resultado. É um novo desafio para mim e estou realmente motivado para isso”, animou-se.
A temporada da Fórmula E está marcada para começar na Arábia Saudita, com o primeiro ePrix de 2022 marcado para 28 de janeiro no circuito de Ad Diriyah.
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