sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

Noticias: GP da Rússia cancelado, Nikita Mazepin em dúvida


O GP da Rússia, marcado para o final de setembro em Sochi, foi cancelado esta manhã, como medida retaliatória da invasão da Ucrânia por parte das forças comandadas por Vladimir Putin. Isto vem na sequência de, por exemplo, a UEFA ter retirado ontem à noite a final da Liga dos Campeões de São Petersburgo para Paris. 

Há um possível substituto: o GP da Turquia, em Istanbul. Mas também o autódromo de Portimão poderá estar no pensamento dos organizadores da Formula 1, ou então que o calendário possa ser reduzido para 22 corridas. 

O Campeonato Mundial de Fórmula 1 da FIA visita países de todo o mundo, com uma visão positiva para unir as pessoas, reunindo nações. Estamos a observar os desenvolvimentos na Ucrânia com tristeza e choque, e esperança de uma resolução rápida e pacífica da situação atual.

"Na noite de quinta-feira, Fórmula 1, a FIA, e as equipas discutiram a posição do nosso desporto, e a conclusão é, incluindo a opinião de todos os intervenientes relevantes, que é impossível realizar o Grande Prémio da Rússia nas circunstâncias atuais”, lê-se na missiva oficial.

Tudo isto no dia em que o carro da Haas correu em Barcelona sem as marcas identificativas quer do seu patrocinador, quer das cores que o identificavam como russo. 

Ainda sobre a Haas, eles afirmaram que na próxima semana, terão uma reunião com o patrocinador principal para saber sobre a sua continuidade. Se Gunther Steiner diz estar confiante que a equipa vai competir na Fórmula 1 normalmente, já o lugar de Nikita Mazepin começa a ser discutido. Rumores no paddock afirmam que ele poderá ser substituído por Antonio Giovinazzi, por causa da sua ligação com a Ferrari, que fornece os motores à Haas. 

Mazepin já falou nas redes sociais sobre o sucedido. Tentando estar o mais neutro possível, afirmou: "É uma altura dificil e não estou em controlo sobre muitas das coisas que tem sido faladas. Escolhe ficar-me em coisas que posso controlar, trabalhando no duro pela minha Haas. Agradeço pelo vosso apoio."

Contudo, o próprio Steiner já disse que o futuro do piloto russo “precisa de ser resolvido”, acrescentando que “não há garantias em lado nenhum, como eu disse antes, precisamos de ver como tudo isto se desenvolve. Há mais do que equipas de Fórmula 1 aqui, há governos envolvidos, por isso não tenho garantias”.

As coisas avançam a cada minuto que passa. É assim que se vê esta situação.

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