Esta manhã, ele decidiu falar à imprensa por videoconferência e começou por se queixar que tinha recebido a ordem de despedimento 15 minutos antes do anuncio oficial. "Soube do meu despedimento ao mesmo tempo que tinha sido divulgado à imprensa. Gostaria de pensar que sou um jovem de 23 anos, e não estava preparado para isso. Não recebi qualquer dica ou apoio a dizer: ‘Esta é a decisão que tomámos, vai ser divulgada dentro de 15 minutos’”.
Ele pensava que poderia competir debaixo de bandeira neutra, como a FIA tinha dito que iria impor aos pilotos russos e bielorussos. “Tinham-me dito que se a FIA me permitisse competir pelas suas regras, e eu concordo com elas, não haveria ações para me tirar o lugar, porque não há nenhuma obrigação legal ou razão para o fazer”, afirmou.
Contudo, mesmo com essa opção, os países começavam a tomas outras medidas para além da FIA. O Reino Unido, por exemplo, tinha proibido a presença de Mazepin, impedindo-o de correr na corrida de Silverstone, na segunda semana de julho, e outros países da Europa e Estados Unidos tinham tomado a mesma decisão. Logo, mesmo com a bandeira da FIA, a sua posição era insustentável. Mazepin também quer criar uma fundação para ajudar os pilotos russos que estão na mesma situação que ele, mas também é provável que isso não passe das palavras, por causa das razões acima, e com o rublo em queda livre, a economia local poderá estar estilhaçada e demore uma geração para recuperar para o estado onde estava antes.
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