segunda-feira, 23 de maio de 2022

A imagem do dia


Em Indianápolis, aqueles carros sabem voar. E não digo isto porque foi Scott Dixon, de 41 anos, e vindo da Terra da Grande Nuvem Branca, e herdeiro da velocidade de gente como Bruce McLaren, Denny Hulme e Chris Amon, andou a 234.046 mph (para nós, terrestres, são 376.660 km/hora) de média nas quatro voltas que tinha de dar para marcar um lugar na grelha de partida dos 33 carros que alinharão nas 500 Milhas de Indianápolis, que acontecerão dentro de uma semana.

Aquilo que Dixon conseguiu foi "apenas"... a pole mais veloz de sempre no circuito de Indianápolis. Em 111 anos de história. Num dos carros da Chip Ganassi, ele conseguiu a melhor posição pela quinta vez na sua carreira, a segunda consecutiva. Seis vezes campeão da IndyCar, a última das quais em 2020, curiosamente, ele só ganhou uma vez, em 2008, depois de ter feito a pole-position. 

Da maneira como aqueles carros se deram podem considerar-se como um dos favoritos à vitória. Mas quem conhece aquela corrida, sabe perfeitamente que isso pouco ou nada significa. Só quem cruza a meta no final da volta 200 no primeiro lugar é o vencedor. 

Parece ser óbvio, mas isso significa muita luta, muito pneu queimado, gasolina evaporada e por vezes, batidas no muro. Mas esse é o fascínio do "Brickyard".

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