Com gente como Nigel Mansell, Jacques Villeneuve e Juan Pablo Montoya a se darem bem no "Brickyard" - os dois últimos foram vencedores, Mansell foi terceiro na sua primeira passagem por lá - teria sido interessante ver mais gente veloz naquela pista, na mais importante corrida do ano. Mas Tony George decide estragar tudo ao criar numa série paralela à CART e os impede de correr por ali. É por isso que é criada a US 500, no Michigan, em 1996, com os pilotos da CART a organizá-la ao mesmo tempo que aconteciam as 500 Milhas.
Ali, o melhor foi Jimmy Vasser, sobre os brasileiros Mauricio Gugelmin e Roberto Moreno, enquanto Moore e Zanardi não conseguiram grandes resultados - ambos abandonaram com problemas de motor - e em 1997, o italiano levou a melhor em Michigan, na sua rota pata o título. Em 1998, foi Moore a levar a melhor na US500, em Michigan, com Zanardi a ser o terceiro. Como eles deram esta pista como referência, poderíamos dizer que ambos tinham potencial de ter vencido no "Brickyard". Mas como sabem, só no ano 2000 é que eles decidiram regressar lá.
E com estrondo: Juan Pablo Montoya triunfou no seu carro preparado pela Chip Ganassi, entre alcançar o título na CART e ir para a Formula 1. Mas por essa altura, Morre já estava morto e Zanardi tinha ido para a Williams, algo que foi um fracasso estrondoso, e no regresso à CART, não teve tempo para experimentar Indianápolis.
Pensar nas suas carreiras e performances põe-me a questão de "o que poderiam ter feito". É que o potencial para triunfar, tinham. Eram velozes e destemidos. Apenas estiveram no lugar errado, no tempo errado, e é pena.
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