“É menos um objetivo agora, devo dizer”, começou por dizer Alonso à BBC. “As duas últimas tentativas em Indy com o aeroscreen me fizeram sentir o carro um pouco diferente, e conversando com alguns colegas de lá, definitivamente os carros são mais difíceis de pilotar e difíceis de seguir um ao outro. Então é menos divertido."
“Em 2017, houve muitas ultrapassagens e adorei essa corrida. Houve um pouco menos de amor nos últimos dois anos, quando você não pode ultrapassar. E há o fator de perigo. Na Indy 500, há alguns grandes acidentes todos os anos. Agora estou totalmente focado na Formula 1 e, quando parar, não sei se ficarei tentado a tentar novamente. Não é um não completo, mas eu diria que é menos um projeto.”, continuou.
Em relação ao seu futuro na Formula 1, Alonso diz que deseja continuar para além do final de seu contrato atual, que expira no final desta temporada, e acredita que terá oportunidades de permanecer na Alpine após conversas casuais com o CEO Laurent Rossi.
“Nós não conversamos oficialmente. Acabamos por tomar dois cafés. Mas, sim, acho que a possibilidade estará lá. A motivação ainda está lá para vencer e fechar essa lacuna [mais para a frente no ano], mesmo sabendo que é extremamente difícil. Sabemos que há algumas coisas que podemos fazer. Neste primeiro ano do novo regulamento, você aprende muito com outros carros e outras filosofias, então há muitos atalhos no desempenho que você pode encontrar com muita facilidade."
“No próximo ano ou dois anos eu adoraria continuar a pilotar, porque me sinto no meu melhor agora e seria errado assistir a Formula 1 da sala de estar enquanto ainda sinto a cem por cento das minhas habilidades. Quando sentir que não é assim, serei o primeiro a levantar a mão e parar porque a Formula 1 é muito exigente; você tem que sacrificar muitas coisas na vida para continuar correndo. Mas no momento ainda vale a pena fazê-lo.”, concluiu.
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