Hockenheim sempre foi uma corrida dura, especialmente nos tempos dos Turbo. As suas longas retas causavam imenso trabalho para os motores, que não só consumiam bastante, como também eram levadas ao limite, porque tinham de acelerar por 44 vezes, e esses motores tinham maior tendência para quebrar que os aspirados, que já em 1987 começavam a aparecer, porque os novos regulamentos, dos motores de 3.5 litros aspirados, iriam aparecer em 1989.
Dos doze pódios que Stefan Johansson alcançou na Formula 1, cinco foram pela McLaren. E esta foi uma "no limite", porque o furo aconteceu depois de ter passado das boxes na volta final. E como já estava longe, quer do vencedor, o Williams de Nelson Piquet, quer do terceiro classificado, o Lotus de Ayrton Senna, ele pode andar calmamente durante uma volta inteira, os sete quilómetros do circuito... a três rodas. E foi um dos sete sobreviventes, dando à McLaren o seu 50º pódio com o motor TAG-Porsche, no seu último ano com este motor.
E até calhou bem este segundo lugar, porque foi um prémio de consolação porque eles pensavam que iriam triunfar porque Alain Prost estava na frente quando um problema elétrico na volta 39 o retirou da 28ª vitória que o daria como o mais triunfador de sempre. Mas quando viram o furo, certamente a respiração nas boxes da McLaren deve ter sido sustida até ele passar pela meta...
E com isto, já passaram 35 anos.
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