Contudo, à medida que a hora da corrida se aproximava, o tempo começava a ficar ameaçador. Mas muitos acreditavam as chances de chuva, embora serem altas, não aconteceria no tempo da corrida. E o vento ajudava nesse campo.
Na volta 3, limpa a pista, a corrida voltou ao seu ritmo normal com Russell ainda na frente. Ocon estava na frente de Alonso na Alpine, mas o veterano espanhol agora tinha de aguentar os ataques de Max. Pouco depois, o neerlandês livrou-se de ambos e agora era sexto, atrás de Hamilton. Na rádio, KMag, décimo, recebia a mensagem que a pista estaria seca para a próxima meia hora.
Nas voltas seguintes, Russell continuava no comando, com os Ferrari seguindo-o como uma sombra. Na volta 18, o piloto da Mercedes entrou nas boxes para trocar para médios, deixando a liderança para Leclerc. A seguir, veio Sainz Jr. que saiu para a pista atrás de Russell e Ocon, com Leclrc ainda na frente. quase todos tinham calçado médios. E na volta 21, Leclerc foi às boxes, deixando a liderança para Russell. O monegasco regressou para a pista na frente de Sainz Jr, como muitos dos ferraristas acham que deveria acontecer sempre: uma hierarquia desde o dia um.
Contudo, enquanto isto acontecia, Max queixava-se do tempo: "está a escorregar cada vez mais", queixava-se na rádio. E pouco depois, na volta 35, depois de ter ido para as boxes, Yuki Tsunoda fez um pião e caiu para o fundo do pelotão. Bandeira amarela na zona, mas a corrida continuou.
Entretanto, as pessoas olhavam para os céus para saber se ainda iria entrar em ação a tempo de influenciar a corrida. Até lá, a estratégia era de tentar ser mais esperto uns contra os outros. E quando os Ferrari começaram a chamar os seus carros, as suas escolhas eram, no mínimo, duvidosas. Os pneus duros não aqueciam da forma mais rápida, e com isso, os seus carros eram ultrapassados pelos Mercedes para ficarem atrás de Verstappen, que liderava. Quem diria!
A parte final foi assinalado por um problema da parte de Valtteri Bottas, que ficou sem potência no seu Alfa Romeo. Safety Car Virtual, insuficiente para desfazer os erros dos outros e o neerlandês arrancou para a meta, perante o júbilo dos energéticos, naquela que provavelmente foi a vitória mais inesperada da temporada, até então.
E claro, atrás dele, os Mercedes, que pela segunda corrida consecutiva, colocavam os seus pilotos no pódio. Hamilton na frente de Russell. E Leclerc acabava em sexto, passado até por Sergio Perez.
Agora, é descansar, porque nas duas corridas seguintes, os autódromos estarão todos pintados de laranja.
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