Até chegar a aquele dia, Tambay penou. Andou nos dois lados do Atlântico, na Can-Am - bicampeão da categoria, em 1977 e 1980 - enquanto os resultados na McLaren e Ligier pouco ou nada deram de relevante. Para terem uma ideia, desde o primeiro ano na Theodore, em 1977, onde conseguiu cinco pontos, até 1982, mais nove. E a sua próxima oportunidade foi quando um dos seus melhores amigos no automobilismo morreu.
Herdou o mítico número 27 de Gilles Villeneuve e a partir do GP dos Paises Baixos, tentou ajudar Pironi nos construtores. O seu primeiro pódio apareceu em Brands Hatch, com um terceiro lugar, e tinha sete pontos no campeonato quando a catástrofe aconteceu. O campeonato de pilotos era agora uma ilusão - só se ele ganhasse todas as corridas até ao final da temporada - mas aquele triunfo deu uma ótima injeção de moral em Maranello, que passava por um inferno.
Para Tambay, era o aproveitamento de um momento. Porque, de repente, de substituto para indispensável, foi um mero piscar de olhos.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Comentem à vontade, mas gostava que se identificassem, porque apago os anónimos, por bem intencionados que estejam...