Ao contrário de ontem - e provavelmente amanhã - a qualificação iria ser em seco. Antes disso, houve os anúncios de definição da grelha. Charles Leclrc ia para a Alpine, para fazer a primeira dupla cem por cento francesa desde 1982, nos tempos da Renault, enquanto Nyck de Vries será piloto da Alpha Tauri, no final da temporada, no lugar de Gasly, e correndo ao lado de Yuki Tsunoda. De uma certa forma, o caminho dos pilotos vindos dos Junior Team, por este ano, está fechado.
Tempo ameno de outono, o asfalto a 26ºC, e asfalto seco. O primeiro a acelerar na pista quando abriu a luz verde foi o local Tsunoda, seguido do seu companheiro de equipa, Pierre Gasly. E claro, o japonês marcou o seu primeiro tempo: 1.31,631. Contudo, só na parte final da Q1 é que o resto da concorrência é que começou a ir para a pista. Primeiro, foi Verstappen que conseguiu 1.30,224, ainda antes de Leclerc entrar na pista e fazer os seus tempos. Lá marcou, mas pouco depois, os Alpha Tauri, primeiro Gasly, depois Tsunoda, queixaram-se de problemas de travões.
No final, Tsunoda safou-se, mas Gasly não, ficando-se por ali. Acabou por fazer companhia a Alex Albon, o Haas de Kevin Magnussen, o Aston Martin de Lance Stroll e o outro Williams de Nicholas Latifi, que foram os outros eliminados.
Poucos minutos depois, era a altura da Q2, mais 15 minutos de tempos onde os 10 melhores passariam para a fase final. O primeiro a sair foi Sainz Jr, no seu Ferrari, e marcou 1.30,444, para Max marcar a seguir 1.30,346, e ficar no topo da tabela de tempos. Em cinco minutos, todos os carros estavam a marcar uma posição. Depois, recolheram-se às boxes.
A três minutos e meio do final, tempo para marcar uma volta, eles regressaram e foi agitado. O primeiro foi Sebastian Vettel, seguido do resto do pelotão, e no final, quem ficou com a "fava" foi Daniel Ricciardo, que levou a pior sobre George Russell, que também estava aflito para marcar um tempo para seguir em frente. Os outros eliminados foram os Alfa Romeo de Bottas e Zhou, o Haas de Mick Schumacher e o Alpha Tauri de Yuki Tsunoda, para desgosto dos locais.
Na altura, Max era mais rápido que Leclerc em 253 centésimos.
A parte final mostrou a concorrência a melhorar, mas Max ficou na pole de pedra e cal. Sainz Jr e Pérez ficaram na segunda fila, uma divisão entre Red Bull e Ferrari. Ocon foi o quinto, na frente de Hamilton.
No final, foram 10 milésimos que separaram Max de Leclerc, e 57 milésimos entre o neerlandês sobre Sainz Jr. Todos muito juntinhos, mostrando que, para além das diferenças milimétricas, manter-se no topo é uma tarefa hercúlea. E se calhar, é mais do piloto do que do carro.
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