A multa está excluída do limite fiscal de 2022, e a penalização de tempo será válida para os próximos 12 meses.
No comunicado da FIA, pode-se ler que a Red Bull “agiu de forma cooperativa ao longo do processo de revisão e procurou fornecer informações e provas adicionais quando solicitadas atempadamente, que este é o primeiro ano da aplicação integral do Regulamento Financeiro e que não há nenhuma acusação ou prova de que a RBR tenha procurado em qualquer altura agir de má-fé, desonestamente ou de forma fraudulenta, nem escondeu intencionalmente qualquer informação da Administração do Limite Orçamental”.
Para além disso, a FIA explicou que áreas como o catering, contribuições para a segurança social e um erro administrativo no cálculo dos custos da Red Bull Powertrains, num total de 13 pontos, terão de ser ajustados para manter o orçamento da equipa de Milton Keynes dentro do limite orçamental.
A violação do teto orçamental foi na ordem dos 1,6 por cento em relação ao limite, mas poderia ter sido de menos de 0,4 por cento se tivesse apresentado corretamente um crédito fiscal, que a equipa aplicou.
A multa acontece porque a Red Bull foi a única equipa a ultrapassar o limite orçamental de 145 milhões de dólares em 5,6 milhões, ou seja, gastou 150,6 milhões. Contudo, depois da Red Bull ter esclarecido sobre alguns itens gastos excessivos com o órgão dirigente, esse excesso desceu para 1,8 milhões de dólares, ou seja, gastou 146,8 milhões.
Em termos de regulamentos financeiros, tornou-se numa "pequena violação" – abaixo dos 7,25 milhões de dólares - e o ABA significa que a equipa reconheceu as infrações e aceita as devidas sanções financeiras e desportivas.
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