Em meados de 1967, Bruce McLaren correu em três corridas pela Eagle, do seu amigo Dan Gurney, enquanto esperava que o seu carro estivesse pronto. Esta imagem foi tirada durante o fim de semana do GP da Grã-Bretanha, em Silverstone.
Depois de fundar a sua Bruce McLaren Motorsport Company, penou nos primeiros tempos até ter um carro competitivo. Em 1966, construindo o seu M2B, conseguiu três pontos com motores Ford e Serenissima de 3 litros, mas estes eram fracos, comparados com os V12 do resto da concorrência. e no inicio de 1967, apesar do M4B ser um carro relativamente bom, com o seu V8 da BRM - um quarto lugar no Mónaco foi o seu melhor resultado.
Contudo, era só um chassis, e cedo sentiu na pele os perigos disso. Em Zandvoort, durante o GP dos Países Baixos, sofreu um acidente e este sofreu danos que requereram reparações algo duraouras. E para piorar as coisas, quando por fim começou a dar umas boltas em Goodwood, o chassis pegou fogo e foi totalmente consumido.
Sem carro, e com mais corridas pela frente, construir outro de raiz demoraria o seu tempo, logo, aceitou o convite de Dan Gurney para correr com ele nas corridas que fossem necessárias. Afinal de contas, o americano corria nos seus carros na Can-Am. Ainda a recolher os loiros da sua vitória em Spa-Francochamps, a Eagle deu um segundo chassis, e logo em Le Mans, palco naquele ano do GP de França, deu um ar da sua graça ao conseguir o quinto melhor tempo, dois lugares atrás de Gurney. Mas um problema na ignição o fez desistir na volta 26.
Em Silverstone, McLaren qualificou-se na décima posição, cinco lugares atrás de Gurney, e não foi longe na corrida: o seu motor explodiu na volta 14.
A sua terceira passagem, em Nurburgring, foi interessante. Fez o sexto melhor tempo, atrás de Dan Gurney, o quinto, com o mesmo tempo de 8.17,7, o que é interessante, e revelava que estava a adaptar-se ao carro. Contudo, como nas duas corridas anteriores, o material fraquejou: uma fuga de óleo, na quinta volta, terminava ali a sua corrida.
Entretanto, o M5B, o chassis que estava a construir, ficava finalmente pronto e tinha instalado um V12 da BRM. Ele correu com ele nas últimas quatro corridas do ano, e tirando um sétimo lugar no Canadá, não terminou mais alguma corrida naquela temporada. Mas cedo sabia que as coisas iriam sair certo, e foi o que aconteceu em 1968, com o M7A: o regresso às vitórias, e claro, os triunfos na América, com a Can-Am e o começo do "The Bruce and Denny Show", o domínio da marca na competição.
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