Era costume ir à África do Sul no final do ano, e nos anos 60, tanto poderia ser no final da temporada - no inicio da década - como poderia ser a proba de abertura, como aconteceu a partir de 1967. Mas em 1965, 66 e 68, foi logo no dia 1, e sempre em Kyalami.
Mas a prova de 1968 foi memorável. Porque a Formula 1 celebrava a quebra de um recorde. E era pelo seu grande piloto, Jim Clark, e o carro do momento, o Lotus 49.
O escocês estava num grande momento, pois tinha triunfado nas duas últimas corridas da temporada, em Watkins Glen e na Cidade do México, um grande final para uma temporada de altos e baixos, mas todos sabiam que o conjunto chassis-motor, com o Cosworth de oito cilindros, era quase imbatível. E Clark, que ia entrar na sua oitava temporada, estava prestes a superar o recorde de 24 vitórias, que pertencia a Juan Manuel Fangio, dez anos depois do argentino ter vencido pela última vez.
Com 23 carros inscritos, Clark conseguiu o melhor tempo, na frente de Graham Hill e do seu compatriota Jackie Stewart, no seu Matra. O piloto da Lotus perdeu temporariamente a liderança, na partida, mas retomou o comando na segunda volta, ficando por ali até à meta. Quando por fim cruzou a bandeira de xadrez, detinha os seguintes recordes:
- vitórias (25)
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