“É definitivamente possível.", começou por dizer Pascal Vasselon, o diretor técnico da marca japonesa. "Se me perguntar se é a nossa estratégia neste momento, não. Mas é definitivamente possível. Seria possível ter equipas de clientes na LMH”, continuou.
Em relação a à diferença de custos entre ambas as categorias, Vasselon considera que a diferença entre LMDh e LMH não é assim tão vincada. ”O carro LMDh provou ser um pouco mais caro do que o esperado. E no final não deve ser assim tão diferente. No momento em que se vê a intensidade dos testes [de alguns fabricantes], com certeza que é muito mais do que se esperava”, concluiu.
Para quem não sabe muito bem a diferença entre ambas as classes, a LMH (Le Mans Hypercar) é uma classe onde a marca tem a liberdade de montar o seu chassis e construir o seu motor, logo, com maior imaginação para o desenhar. E o melhor exemplo é o 9X8, da Peugeot. E claro, é mais caro.
Na classe LMDh, há um chassis de base já predefinido - existe uma série de construtores designados pela ACO dos quais as marcas encomendam um chassis, de acordo com as suas especificações - e um sistema híbrido estandardizado. Existe uma limitação para criar soluções originais, mas em compensação, o custo para os fabricantes é menor. Foi isso que escolheram Porsche, Cadillac e Lamborghini, entre outros.
O Mundial de Endurance começa no final de março, em Sebring.
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