No artigo, que apareceu nesta sexta-feira na publicação alemã Auto Motor und Sport, o que se fala é que a direção da Red Bull - a marca de bebidas energéticas - está descontente com o facto de gastar mais dinheiro com a Alpha Tauri do que com a Red Bull, a equipa que é campeã do mundo de Formula 1 e que tem as finanças muito mais equilibradas, quase não precisando de financiamentos da casa-mãe.
Contudo, a Red Bull passa por uma revisão de todos os investimentos após a morte de Dietrich Mateschitz, em outubro passado, e em relação da Alpha Tauri - que foi Toro Rosso de 2006 a 2018 - e colocou em cima duas chances: ou mudam para o Reino Unido, fechando a fábrica de Faenza - eles comparam em 2005 da Minardi - ou então, seriam vendidos à melhor oferta. Essa oferta seria na ordem dos 700 milhões de dólares.
Aí, poderiam surgir algumas chances, como a Honda poder comprar a equipa para voltar a ser como foram entre 2006 e 2008, e teriam um lugar para poder desenvolver os seus motores para além de 2026, ou então a mesma coisa, mas para a americana Andretti montar a sua equipa. Outras chances seriam a HitechGP, que corre na Formula 3 e Formula 2, e recentemente, foi uma das que entregou a FIA uma declaração de interesse para correr na categoria máxima. E teria financiamentos do Dubai... e da família Mazepin. Outra chance seria a indiana Mumbai Falcons Racing Team.
Normalmente, Helmut Marko não comenta rumores, mas numa entrevista à Sky Sports no Bahrein, ele referiu sobre o artigo, dando ao mundo um sinal de que esta época pode ser decisiva para o futuro da Alpha Tauri:
“Geralmente não comentamos sobre rumores”, começou por afirmar. “[Mas] também é compreensível que a AlphaTauri não possa estar satisfeita com o que alcançou no ano passado, nono lugar no campeonato dos construtores. Mas tal decisão cabe inteiramente aos acionistas. Se a equipa não tiver um bom desempenho, então também não ajuda”, acrescentou.
“Pensamos em como aumentar a eficiência. E quando se tem uma equipa que vence o campeonato mundial e a outra está apenas no nono lugar, estas sinergias não parecem funcionar corretamente. O resultado global não é satisfatório. Como empresários, os nossos acionistas tomarão a decisão certa”, concluiu.
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