Ao ver todos estes carros alinhados na grelha de partida de Sebring, de uma certa forma, sabia perfeitamente que era o inicio de algo que poderá ser uma de prosperidade, o regresso a um auge que só foi atingido nos anos 80 do século passado, com os Porsches 956 e 962, os Jaguares XJ's, os primeiros Toyotas, os Nissans, os Sauber-Mercedes... tudo. Os fabulosos carros dos Grupo C.
Quando soubemos, desde 2020, do regulamento dos Hypercar e dos LMDh, da união das competições mais importantes de Endurance, a IMSA americana e a WEC, sabíamos que iamos a caminho de algo fabuloso. E com a confirmação da Porsche, da Peugeot, da Cadillac e sobretudo, da Ferrari - que regressa meios século depois da última vez - sabia perfeitamente o que o futuro reservava. E ainda por cima, 2023 era o ano do centenário das 24 Horas de Le Mans, a prova que todos aspiram ganhar.
E saberemos que aparecerão mais em 2024: Lamborghini, Isotta. E fala-se de Alfa Romeo e Mercedes.
Foi uma corrida emocionante com um resultado previsível. Ganhou a Toyota, apesar da pole da Ferrari. A razão é simples: estão aqui há mais tempo, são muito mais experientes e o resto das equipas estão aqui para testar se tudo está em ordem, se tem ritmo de corrida, se são capazes de os apanhar. Mas os outros, tirando os problemas dos Gluckenhaus e o desastre da Peugeot, a Ferrari cumpriu e foi melhor que a Porsche para ser "o melhor do resto". E mesmo o carro da Kolles não desmereceu, apesar de se notar que o Jacques Villeneuve está fora de forma há algum tempo...
Sinceramente, gostei. Só consegui assistir a cinco horas de corrida, porque sexta é dia de trabalho, mas ficas com ansia para assistir às Seis Horas de Portimão, dentro de um mês. E sobretudo, às 24 Horas de Le Mans, a edição do centenário, que a três meses da sua realização, já vendeu todos os seus... 300 mil bilhetes! Incrível, não acham?
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