A organização anunciou este ano que fez algumas modificações em algumas curvas, afastando um pouco algumas barreiras, para os pilotos poderem ter alguma visibilidade, porque a velocidade que alcançam naquele circuito pode ser estonteante. Mesmo assim, alguns pilotos não deixaram de apanhar os seus sustos nas sessões de treinos livres.
A Red Bull já marcava posição em Jeddah: eles eram os melhores, ponto final. Para Max, só uma catástrofe o tiraria da pole.
Havia expectativas pela Aston Martin, mas o primeiro tempo de Lance Stroll, a 1,5 segundos dos Red Bull, deixava todos em alerta. E logo a seguir, Fernando Alonso fazia um pião, perdendo tempo precioso. Mas depois conseguiu marca 1.29,484, o quarto melhor tempo, e suficiente para a Q2.
Em contraste, Logan Sargent tentava marcar um tempo, mas da primeira vez foi muuito lento, da segunda, o tempo foi anulado porque pisou o risco na curva 27 e na terceira... fez um pião! No final, foi o primeiro eliminado da sessão, logo acompanhado pelo seu companheiro, Alex Albon, de Lando Norris, no seu McLaren, dos Alpha Tauri de Nyck de Vries e Yuki Tsunoda.
Alguns minutos depois, passou-se para a Q2, onde as coisas piariam mais fino para o meio do pelotão, sempre competitivo e que cada milésimo de segundo realmente conta.
Sem o favorito, Checo tinha tudo para ficar com o primeiro lugar. Mas Alonso também iria espreitar a sua sorte. No final, o mexicano levou a melhor sobre o espanhol, conseguindo 1.28,635, mais 122 centésimos que o veterano da Aston Martin. E claro, a fazer companhia a Super Max, ficaram os Haas de Nico Hulkenberg e Kevin Magnussen, e os Alfa Romeo de Valtteri Bottas e Guanyou Zhou.
E agora, a Q3, inesperadamente mais equilibrada que se esperava.
Alonso foi o primeiro a marcar tempo, com 1.28,925, com Stroll ainda nas boxes. Lelcerc bate o espanhol da Aston Martin, fazendo 1.28,757. George Russell aproxima-se, com 1.28,852, ficando com o segundo melhor tempo, entre Leclerc e Alonso, mas faltava Checo marcar um tempo.
E marcou: 1.28,265. Não se pode dizer que pulverizou a concorrência, mas anda lá perto. Já tinha mão e meio no primeiro posto.
E foi o que aconteceu. Mas quem andou melhor nem foi Alonso, nem Stroll, mas sim Charles Leclerc, que ficou com o segundo melhor tempo, com o seu tempo na primeira tentativa. Houve ameaços do canadiano da Aston Martin, mas não conseguiu melhor que o sexto tempo, num duelo a três, porque Russell ainda se meteu no barulho. Claro, o monegasco não aproveitará esse lugar por causa da penalização de 10 lugares por causa da peça que a Ferrari teve de trocar. Ou seja, é Alonso que herdou o segundo posto, e a mostrar que existia equilíbrio, quando os Red Bull tinham problemas.
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