De uma certa forma, é pena, porque Rubens merece ser chamado à atenção, 30 anos depois de ter conseguido algo ainda melhor do que Senna. Só que estava mais abaixo do pelotão, só isso.
Pelas imagens que já observei desse dia de 1993 do GP da Europa, em Donington Park, uma tenho a certeza que nunca veremos: o seu onboard. Por uma razão simples: o carro não tinha uma câmara onboard instalada. O que é pena. Se tivesse, já teria aparecido há muito as imagens da sua primeira volta e tenho a certeza que muitos aplaudiriam e dariam crédito a ele.
Mas então... e depois?
Ao longo da corrida, Barrichello andou firmemente nos pontos. Chegou a andar no segundo e terceiro posto, andando na frente de Prost (!) e aproveitando tão bem as condições atmosféricas como Senna. Para terem uma ideia, o francês da Williams, que detestava correr à chuva, parou seis vezes nas boxes para trocar de pneus - numa delas, deixou cair o motor abaixo! - acabando com uma volta de atraso, embora no pódio. Mas foi por acaso porque Barrichello esteve perto de ficar com ele. O sistema de pressão de combustível do seu Jordan cedeu na volta 70, mas ainda se classificou na décima posição.
Mas no dia em que Senna mostrou a sua magia, um jobem rapaz de 21 anos mostrou o seu cartão de visita. Muitos não assistiram à primeira.
Parabéns speeder,
ResponderEliminarMais uma bela postagem, relembrando a grande qualidade do Barrichello.
Aquela melhor primeira volta de sempre teve dois personagens principais, dois protagonistas.
Pena que o carro do Rubens não lhe sorriu naquela corrida.