Kris Meeke confessou que não queria pegar no carro nesta altura, mas depois pensou no seu amigo Craig Breen, logo, aceitou o convite de correr pela Hyundai Portugal a partir do rali Terras D'Aboboreira. Com quatro ralis feitos desde 2019, quando acabou o seu contrato com a Toyota, regressou para cumprir uma missão: a de honrar o seu companheiro irlandês, caído duas semanas antes, quando preparava o rali da Croácia, e depois, de ar uma vitória à Hyundai Portugal, a equipa onde Breen corria enquanto não era chamado pela principal para andar no terceiro carro da marca, partilhado com o espanhol Dani Sordo.
“Foi um bom rali e saio daqui satisfeito e com boas sensações. Todos sabem o motivo da minha presença neste evento. Sinto-me satisfeito, pois procurei andar sempre depressa e a vitória na Power Stage foi uma boa forma de terminar a prova”, declarou o vencedor.
"As duas últimas semanas tem sido duras para todos, na comunidade automobilística. Inicialmente, queria recusar [o convite], porque era cedo demais, mas... não tinha feito um rali em três anos e meio, mas adorei as especiais, adoro este país, tudo... o carro precisa de algum trabalho, mas corri sem problemas, portanto... agora estou orgulhoso por este resultado, tendo em conta o significado que tem.", disse mais tarde.
O resultado é verdade: é secundário, mas o facto de conseguir bater pilotos que costumam ir ao Rally2 no Munidial WRC, e estavam a preparar-se para o rali de Portugal, fica-se a pensar no que fará, caso participe no Mundial pela Hyundai Portugal, porque é provável que possa tentar a sua sorte, e quem sabe, algo mais na estrutura da marca internacional.
Mas isso ainda é cedo para se pensar. Até prova em contrário, será Sordo que ficará com o carro até ao final da temporada. Contudo, a vitória de Meeke é uma bela homenagem à memória do irlandês e o agarrar de um testemunho, o continuar de uma missão de Breen tinha aceite no inicio do ano.
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