Na apresentação, Carlos Barbosa, presidente do ACP, falou sobre a renovação até 2025, um contrato que está prestes a ser assinado:
“Irá haver só oito provas europeias porque há muitos países que querem entrar, mas nós continuamos com o Rali de Portugal no Campeonato do Mundo e não há como Portugal, temos as melhores especiais do mundo em termos de competição, em termos de condução, em velocidade, dificuldade, e depois temos algo que é apaixonante que é o público. Nós e a Finlândia devemos somos os ralis que têm mais espectadores. Hoje em dia é quase impossível fazer um Campeonato do Mundo em que nas provas europeias o Rali de Portugal não esteja incluído, e essa é a razão pela qual vamos assinar muito brevemente mais dois anos”, afirmou.
Ao todo, serão 19 classificativas e um percurso com 329,06 quilómetros cronometrados, por entre um total de 1636,25 quilómetros no centro e norte do país, com passagens duplas por Lousã (12,03 km), Góis (19,33 km) e Arganil (18,72 km), e uma passagem por Mortágua (18,15 km), antes da estreia da super-especial da Figueira da Foz, tudo na sexta-feira. No sábado, os pilotos farão passagens duplas pelas classificativas de Vieira do Minho (26,61 km), Amarante (37,24 km) e Felgueiras (8,91 km), antes da popular super-especial de Lousada. E no domingo, para além de Fafe e Paredes, passarão também por Cabeceiras de Basto (22,23 km).
Na apresentação, a organização divulgou os números do rali em 2022: mais de um milhão de espectadores assistiu ao evento ao longo dos três dias de duração. E desses, mais de 273 mil eram oriundos de países como Espanha, França, Reino Unido, Finlândia, Itália, Suécia, Irlanda, Alemanha, Polónia ou Estónia, entre outros. E esses estrangeiros, 86 por cento mostraram vontade de regressar ao país no verão e 63 por cento no inverno.
Quanto ao impacto económico, este foi de 153,7 milhões de euros em 2022, um acréscimo de 12,5 milhões (8,9 por cento) relativamente à edição de 2019, a edição que antecedeu o espoletar da pandemia.
E em relação à receita fiscal sobre o consumo gerado no WRC Vodafone Rally de Portugal, este superou os 18,2 milhões de euros, só entre IVA e ISP, permitindo ao Estado resgatar 24 por cento do impacto económico direto da prova.
Ali foi também divulgado um estudo feito pela Universidade do Algarve, que acompanha o WRC Vodafone Rally de Portugal desde o seu regresso, em 2007, onde conclui que o total acumulado foi registado em 1.563,9 milhões de euros de retorno económico para o país, numa perspetiva agregada.
“Tal permite concluir que, no conjunto dos impactos, o WRC Vodafone Rally de Portugal 2022 não só retoma como faz crescer as dinâmicas económicas existentes nas edições pré-pandemia COVID-19. Esta perspetiva agregada do contributo do WRC Vodafone Rally de Portugal para a economia do turismo nacional é de todo assinalável e acredita-se que inigualável por nenhum outro evento desportivo e/ou turístico regularmente organizado em território nacional”, conclui esse estudo.
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