Ao contrário que muitos possam pensar, esse triunfo até foi sem grande história, embora ambos os pilotos cruzaram a meta com mais de 2,3 segundos de diferença. Mas o mais impressionante é que deram à concorrência... uma volta. Eles tinham uma volta de avanço sobre o terceiro classificado, o Lotus de Nelson Piquet, que tinha partido de terceiro na grelha. E nem falamos das diferenças que deixaram na qualificação, onde tinham cerca de três segundos de diferença para o melhor do resto.
Essencialmente, se alguém tivesse dúvidas sobre o que seria aquele carro e aquela temporada, parece que quase todos focaram esclarecidos: não iriam ter qualquer chance. A não ser que aqueles carros quebrassem. Porque tudo indicava que aquela luta pelo título estava destinada à McLaren e aos seus pilotos, no último ano dos Turbo.
Curiosamente, no final da corrida, ambos os carro pararam logo depois da meta, mas ninguém tinha ilusões: aqueles carros eram inalcançáveis. E iriam mostrar isso ao longo daquela temporada, a começar na corrida a seguir, nas ruas do Mónaco, dali a duas semanas.
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