Depois da chuvada de ontem, parecia que hoje iria ser um pouco diferente. O céu estava nublado, mas as chances de chuva eram, aparentemente, baixas. Mas existia algo que poucos ainda tinham reparado: na primeira curva, havia uma escapatória com material suficiente para impedir os pilotos de fazerem "corta-mato" para chegarem à curva 2. Contudo, no domingo, mexeram no muro para facilitar as coisas aos que errassem nessa primeira curva.
Quanto a paragens, todos pensam que existirão duas... se não chover. E os 11 primeiros largarão de médios.
Na sexta volta, o carto de Logan Sargent perdeu potência e ficou parado na curva 6, suficiente para duas voltas depois, os comissários decidissem a entrada do Safety Car virtual, o primeiro da corrida, para que os comissários pudessem tirar o carro do lugar onde estava. Duas voltas depois, a corrida retomava, sem grandes mudanças na posição.
Russell trocou de pneus, e parecia que tudo estava bem com ele, mas o tempo perdido fazia com que caísse para o fundo de pelotão. As coisas andaram assim até à volta 16, quando o Safety Car regressou às boxes e a corrida regressou em pleno.
A partir daí, as coisas estabilizaram na frente, com o foco a estar nos Ferrari e no Haas de Hulkenberg, que não tinham trocado de pneus, que eram usados das sessões anteriores, mas aparentemente, parecia que os carros da Ferrari, que eram nesta altura quarto e quinto, teriam de parar mais tarde, e essas posições eram provisórias.
E na volta 23, Alonso conseguiu passar Hamilton e era segundo, uma grande posição para a Aston Martin. O suficiente para que, os comissários - muito conivente - decidirem que não iriam penalizar o britânico da Mercedes. Na Ferrari, Leclerc ia na frente, mesmo com pedidos de Sainz Jr. para o deixar passar, alegando que tinha melhor ritmo. No final, Maranello decidiu que a ordem se mantivesse como estava.
Na volta 28, Max tinha uma vantagem de três segundos sobe Alonso, com Hamilton a mais dois segundos do piloto espanhol. E até à volta 36, as coisas ficaram calmas, sem grandes mudanças ou paragens nas boxes. Nessa altura, Kevin Magnussen e Nyck de Vries, a lutar por posição, tocaram na curva 3 e ficaram parados na escapatória por algum tempo. Tempo suficiente para os Ferrari pararem nas boxes, e até à volta 40, os pilotos como Hamilton colocaram médios.
O britânico atacava, para apanhar o espanhol, e quando Alonso perdeu tempo na volta 48, o piloto da Mercedes parecia que poderia apanhar o da Aston Martin, ainda por cima, os dois mais experientes do pelotão. E Russell, que tinha recuperado até oitavo, acabou por perder potência na volta 56 e rumou às boxes para ser a segunda desistência do dia.
Entretanto, os céus escureciam, mas não o suficiente para ameaçar chuva.
Hamilton aproximou-se nas voltas finais da traseira de Alonso para tentar alcançar o segundo posto. A Mercedes disse que o piloto da Aston Martin poderia ter problemas nos travões, mas o espanhol disse que "perfeito, tenho tudo sob controlo". E de uma certa maneira, parece que isso era verdade.
No final, mais uma vitória de Max, na frente de Alonso e Hamilton. Contudo, o mais fantástico foi saber que Alex Albon ter conseguido um sétimo posto, graças à boa estratégia de pneus.
Agora, é o regresso à Europa e para o GP da Áustria, no Red Bull Ring.
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