Depois de uma passagem rápida por terras canadianas, com um resultado igual aos anteriores, parece que a chegada do pelotão ao Red Bull Ring, na Áustria, será mais uma paragem formal no furacão que tem sido este domínio dos energéticos na categoria máxima do automobilismo. Cheio que nem um ovo, especialmente com algumas bancadas laranjas - cheias de fãs neerlandeses de Max Verstappen - esses esperavam mais do mesmo, aliás, esperavam que a Formula 1 fosse apenas o quintal do seu compatriota, pelo menos neste ano.
Como este era um fim de semana onde a Corrida Sprint fazia a sua aparição, a qualificação iria ser nesta sexta-feira à tarde, contra um tempo que não poderia ameaçar chuva. Se poderia baralhar e dar algo novo, poucos tinham essa esperança, primeiro, porque não saberiam se iria chover. E segundo, se chovesse, o neerlandês seria melhor com o piso molhado que com o piso seco. E com isso em mente, e com os resultados dos treinos livres em mente, onde o neerlandês foi o mais rápido, parecia que a discussão pelo primeiro lugar estaria encerrada, e este já teria dono. Mas a esperança é a última a morrer.
A Q1 começou com nuvens no horizonte, e os pilotos não perderam tempo pra saírem das boxes com pneus moles, e cedo, começaram a ser marcados tempos: Sérgio Pérez, por exemplo, meteu 1.05,910, para logo a seguir, Max melhorar, colocando 1.05,190. Contudo, pouco tempo depois, o Alfa Romeo de Valtteri Bottas fica parado na pista, numa posição perigosa, suficiente para que se mostrasse a bandeira vermelha. Este não foi mostrada por muito tempo, pois o carro foi retirado dali. E no regresso, descobriu-se que Max tivera o seu tempo anulado porque tinha ultrapassado os limites de pista. Resultado disso, o primeiro lugar era de... Oscar Piastri, com 1.05,893.
Contudo, o neerlandês não se deu por vencido e quando regressou à pista, fez as coisas certinhas e conseguiu 1.05,116 e foi para o topo da tabela de tempos, quando faltavam cerca de cinco minutos para o final da sessão.
Na parte final, os McLaren aproximaram-se de Max, com Lando Norris a conseguir um tempo 69 centésimos pior que o piloto da Red Bull, para depois Checo Pérez conseguir ficar com esse posto... por dois milésimos de segundo! Pouco depois, a bandeira de adrex é mostrada, e via-se quem ficava de fora do resto da qualificação: os Alpha Tauri de Yuki Tsunoda e Nyck de Vries, os Willams de Logan Sargent e Alexander Albon, e o Haas de Kevin Magnussen.
Pouco tempo depois, começou a Q2, com os carros a irem logo para a pista, marcar os seus tempos. Max foi o primeiro a marca algo significativo, com 1.04,955, para logo depois... o tempo ser apagado, porque fez a curva 10 muito alargado, fora dos limites! Checo tentou o mesmo, mas também o tempo foi apagado, logo, o melhor era Lando Norris, com um tempo de 1.05,038. Na rádio, Max queixava-se dos limites da pista. Contudo, ele lá se assentou e conseguiu 1.04,951, indo para o topo da tabela de tempos. Já Checo? Estava em sarilhos. Com o seu tempo apagado, era apenas 15º e em risco de não ir para a Q3.
O mexicano tentou de novo, mas depois do tempo marcado... foi novamente anulado. Pelos mesmos motivos: limites da pista. E como tal, fazia companhia a George Russell, Esteban Ocon, Valtteri Bottas e Oscar Piastri. Em contraste, Alexander Albon e Nico Hulkenberg avançavam para a Q3.
E a fase final começou logo.
E os últimos minutos da qualificação começaram com Max a fazer 1.04,503, com os Ferrari logo a seguir, Leclerc a 206 centésimos e Sainz Jr. a 424. Os pilotos tentaram melhorar os seus tempos, mas alguns deles, como Albon, saiam dos limites e viam os seus tempos apagados.
No final, Max fez mais uma volta e marcou 1.04,391, com Leclerc também a melhorar, 48 centésimos atrás do neerlandês. Sainz Jr foi o terceiro, adiante de Norris e Hamilton, o quinto. E Lance Stroll, sexto, consegue o raro feito de ficar na frente de Fernando Alonso!
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