Neuville admitiu aos comissários saber que “tinha conhecimento da pessoa identificada e que tinha pedido a essa pessoa para identificar zonas onde as pedras se tinham movido em troços em que a equipa teria de competir”. Martin Wydaeghe, o navegador de Neuville, acrescentou “preocupação quanto à segurança da navegação nos percursos difíceis e a ambiguidade dos cortes de curvas e as medidas anti-corte que os organizadores teriam introduzido após os reconhecimentos”.
Os Comissários Desportivos reconheceram a honestidade das explicações, mas advertiram que a dupla foi mal aconselhada na forma como deveriam mitigar a segurança, pois utilizaram ações que violam os regulamentos. Daí a penalização, que os tirou quer os pontos alcançados no rali, como também os da Power Stage. E na geral, Neuville cai de segundo para o quinto lugar na geral.
No comunicado oficial da marca, esta reconhece a decisão dos comissários, mas deseja que essa prática seja melhor fiscalizada, acusando implicitamente que as outras marcas fizeram noutros ralis.
"Apesar das circunstâncias apresentadas pela equipa em relação à incerteza dos limites das estradas neste evento específico, compreendemos e tomamos nota da posição da FIA de tomar as medidas necessárias para acabar com a prática habitual dos participantes acederem às estradas para melhorar os seus conhecimentos. Trabalharemos com a FIA para continuar a promover a segurança e a igualdade das equipas nos troços.”, lê-se.
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