O carro, SC63 (Squadra Corse 63, ano da formação, 1963), foi construído pela Ligier (está na classe LMDh), será propulsionado pela unidade motriz 3.8, V8, com um sistema híbrido que será obrigatório em todos os carros. Em 2024, o carro correrá pela equipa Iron Lynx.
"O SC63 é o carro de corrida mais avançado alguma vez produzido pela Lamborghini e segue o nosso plano 'Direzione Cor Tauri' estabelecido pela marca para a eletrificação da nossa gama de produtos", começou por afirmar o presidente e CEO da Lamborghini, Stephan Winkelmann.
Este acrescentou: "A oportunidade de competir em algumas das maiores corridas de resistência do mundo com um protótipo híbrido encaixa-se na nossa visão para o futuro da mobilidade de alto desempenho, como demonstrado para carros de estrada com o lançamento do Revuelto. O SC63 LMDh é o passo para os mais altos escalões e para o futuro do desporto motorizado para a nossa Squadra Corse", concluiu.
O carro será preparado e guiado pela Iron Lynx, e o seu diretor, Andrea Piccini, afirmou que é o projeto mais ambicioso da história da equipa.
“Estar envolvido em um projeto tão ambicioso é uma experiência única na vida”, começou por afirmar. “Estamos honrados e extremamente entusiasmados por fazer parte disso e começar um novo capítulo para a Iron Lynx com a Lamborghini." continuou.
“Foi incrível ver tudo finalmente se encaixar com a revelação do SC63. Todos na Iron Lynx estão ansiosos para que os testes comecem. Este é, sem dúvida, um dos maiores desafios que já enfrentamos como equipa, e agora estamos ansiosos para ver o SC63 na pista.”, concluiu.
Quanto a pilotos, Giorgio Sanna afirmou que ainda falta mais dois pilotos no alinhamento da equipa para que tudo fique completo.
“Os dois últimos pilotos serão comunicados no final da temporada. Temos que ter um pouco de paciência”, começou por afirmar Sanna ao site Sportscar365. “Estamos apenas esperando o final da temporada, onde procuraremos apresentar a pintura final do carro e as escalações de pilotos nos dois campeonatos”, continuou.
“Estamos definindo os pilotos com base em diferentes premissas. Acredito que com Andrea e Mirko, pegamos os dois pilotos de nosso portfólio existente com as habilidades certas para dirigir o LMDh. Já vimos este ano, durante as temporadas do WEC e IMSA, que existem alguns pilotos de ponta vindos de GTs indo muito bem em LMDh ou LMH”.
“Isso significa que a decisão de trazer os melhores pilotos de GT com experiência anterior é acertada, como Andrea e Mirko [que também têm] experiência em carros monolugares de alto downforce. Então procuramos misturar as características. Temos a experiência e a velocidade dos nossos melhores pilotos de GT, aliada a pilotos como Daniil ou Romain que trazem a experiência e competência da Fórmula 1, especialmente no powertrain híbrido e a sofisticação desse tipo de carro”.
“Eles também trazem uma metodologia de trabalho, vinda da Formula 1 que é a expressão máxima em termos de organização. Em relação aos dois últimos, vamos nos comunicar no final da temporada, mas misturando as habilidades que expliquei.”, concluiu.
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