A grande questão do final de semana era saber quantas posições iria Sérgio Pérez ganhar, e quanto tempo iria demorar até chegar ao lugar que eles queriam que alcançasse, o segundo posto, dado que, graças aos erros do mexicano, a hierarquia para esta temporada já estava estabelecida há muito. E quanto ao tempo atmosférico, que deu nas vistas ontem, hoje, apesar das nuvens no céu, era diferente: não iria dar em nada. Sem previsões de chuva, os pilotos poderiam andar à vontade.
No recomeço, o piloto da Red Bull afastou-se da concorrência, enquanto pilotos como Sérgio Pérez tentava ganhar posições atrás de posições, chegando aos pontos em menos de oito voltas. Um pouco mais à frente, existia uma batalha pelo quarto posto, entre Lewis Hamilton e Lando Norris, que estavam longe dos Ferrari para os apanhar, e também longe dos Aston Martin, que os queria apanhar. E as lutas eram tal que os pilotos saiam dos limites. Ao ponto dos comissários chamam à atenção, especialmente a Lewis Hamilton.
Na volta 13, a primeira (e acabaria por ser a única) desistência da corrida: Nico Hulkenberg parava na berma com problemas de motor no seu Haas.
Pouco depois, o Safety Car virtual e aproveitado para as primeiras tocas de pneus: Sainz Jr. foi dos primeiros a parar, seguido por Hamilton, Ocon e Albon. Pérez aproveitou para subir a terceiro, porque iria parar mais tarde. Os duelos em pista eram aninados, com algumas ultrapassagens, mas todos a andarem juntos. Algum tempo depois, Max foi às boxes, colocando duros, provavelmente para ir até ao fim da corrida. Leclerc foi para a liderança, e pouco depois, o mesmo acontecia a Pérez, que caiu para nono, depois de ter mudado de pneus.
Pérez aproveitou a parte final da corrida para fazer a sua última troca de pneus, caindo para quinto e começando a encetar a sua corrida de recuperação. Passou Norris, e depois, demorou algum tempo para se livrar de Sainz Jr, pois lutava como um touro (sim, conheço a ironia) pelo lugar. Contudo, à medida que passavam as curvas, parecia que o seu grande objetivo, de chegar ao segundo lugar, parecia ser uma ilusão. Isso só acontece na volta 63, a oito do final, e já tinha mais de 12 segundos para recuperar.
Muito perto do fim, a Red Bull pediu a Max para que parasse, trocasse para moles, no sentido de conseguir a volta mais rápida, e quando regressou à pista, tina uma vantagem de pouco menos de quatro segundos para Leclerc. Acelerou para a bandeira de xadrez e pelo meio conseguiu 1.07,012, a melhor volta da corrida - e o seu ponto extra - e claro, mais uma vitória para o seu palmarés. A 42ª da sua carreira, aos 25 anos.
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