A primeira tem a ver com a corrida da Índia. Apesar do sucesso do ePrix de Hyderabad, a entidade que a organizou dissolveu-se no final de agosto, logo, as hipóteses de a organizar de novo podem ser nulas. A notória e complicada estrutura administrativa indiana gosta mais de complicar que facilitar, e tudo indica que a corrida se tornou num "one-off", sem perspetivas de regresso num tempo próximo.
Em contraste, a corrida da Cidade do Cabo tem tudo alinhado para o seu regresso num tempo próximo, e tudo indica que haverá um ePrix em Espanha, nomeadamente na cidade de Málaga, falando-se de abril ou final de maio, que é onde a vaga existe.
Isto pode ser um enorme golpe, quer para a Mahindra, que é a equipa indiana da competição, que sempre puxou por uma prova no subcontinente, e ainda por cima, quando em 2024 a competição terá um piloto indiano, Jehan Daruvala.
Apesar de tudo, Alberto Longo, cofundador e diretor do campeonato, continua a esperar ter uma ronda indiana quando aparecer o calendário definitivo, a 19 de outubro.
“A Fórmula E e o governo de Telangana criaram história juntos no início deste ano com a primeira corrida do campeonato mundial de automobilismo realizada na cidade.", começou por afirmar. "O espetacular E-Prix de Hyderabad foi apreciado ao vivo por milhões de fãs em todo o mundo e impulsionou a economia local de Hyderabad em quase 84 milhões de dólares.", continuou.
"A Fórmula E e o governo de Telangana estão em discussões ativas sobre um possível retorno a Hyderabad em 2024 com uma corrida no sábado, 10 de fevereiro. A confirmação de nossos planos será anunciada após a reunião do Conselho Mundial de Automobilismo da FIA em 19 de outubro, quando o calendário da 10ª temporada for atualizado.”
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