Independentemente do calor, ali, a popularidade da Formula 1 naquelas bandas é tal que até os dragões de Komodo tiram uma semana de férias e aparecem na pista pra ver os carros a passar... literalmente!
Também ali, nesta altura da temporada, começa a contagem decrescente para saber quando é que Max Verstappen se torna tricampeão do mundo, porque a vantagem era tal que a concorrência parecia não ter argumentos para os apanhar. Ainda por cima, num circuito que apresenta modificações, eliminando uma chicane, esperando que os tempos baixem cerca de 10 segundos, beneficiando na duração das corridas, pois normalmente, a corrida andava no limite das duas horas.
Com a noite a cair, e as temperaturas na mesma - 34ºC e 77 por cento de humidade - a qualificação começou com a maioria dos carros a sair cedo das boxes para tentar ganhar o melhor lugar nos primeiros instantes da qualificação. Todos saíram com pneus macios e ninguém assumiu o risco de tentar passar à Q2 com um conjunto de médios. Logan Sargent foi o primeiro a marcar tempos, mas foi Kewin Magnussen conseguiu um tempo na casa do minuto 33, depois Lando Norris tirar mais de meio segundo, deixando Sergio Pérez e Max Verstappen atrás de si.
A 10 minutos do final da qualificação, Verstappen conseguiu o melhor tempo, anes de ser destronado por Sainz, por apenas 59 centésimos. E na parte final, Yuki Tsunoda surpreende e consegue o melhor tempo, com Pérex a ser o terceiro e Lawson o quarto.
Mas quase no final da Q1, a sessão é interrompida quando Lance Stroll saiu da pista e embateu fortemente no muro de proteção, acabando por destruir o seu Aston Martin. Apesar do piloto ter ficado incólume, os destroços foram suficientes para fazer interromper a sessão, e claro, o falatório mais maldoso começou a afirmar que o menino Stroll andou a ensaiar o despiste para amanhã, no sentido de dar a vitória a Fernando Alonso...
No final, a acompanhar Stroll foram os Alfa Romeo-Sauber de Bottas e Zhou, o Williams de Logan Sargent, e de forma surpreendente, o McLaren de Oscar Piastri. Mas o mais surpreendente é que o primeiro da tabela de tempos... era o Alpha Tauri de Yuki Tsunoda. Trocaram de chassis, foi?
Ainda demorou para limpar a pista de destroços, e enquanto isso acontecia, os pilotos eram bombardeados com jatos de ar frio para aguentarem melhor o calor que se fazia sentir à noite
Na Q2, Max foi o melhor, com 1.32,307, antes de Kawin Magnussen fazer melhor, com 1.32,170, e ainda antes de Fernando Alonso conseguir 1.31,835 e ficar no topo da tabela. Os Mercedes foram os últimos a marcarem tempos, com Russell a fazer 1.31,743, e a ficar com o melhor tempo.
Na parte final, o escândalo: Max - que já tinha duas investigações em cima dele por ter impedido a passagem de alguns carros - não conseguiu um tempo para passar à Q3, e pior, Sérgio Pérez despistou-se e estragou a sua volta. Se Yuki Tsunoda não passou, ficando com o último tempo - e com queixas de que tinha sido prejudicado na sua volta de lançamento - já Liam Lawson, no seu terceiro Grande Prémio, ia para a Q3, e fazer companhia de que gente que ia desde os Ferrari de Sainz Jr e Leclerc, até aos Haas de Kevin Magnussen e Nico Hulkenberg, passando pelo McLaren de Lando Norris e os Mercedes de George Russell e Lewis Hamilton.
Agora a Q3, a parte final da qualificação. E sem Red Bulls pela primeira ocasião na temporada, e pela primeira vês em quase... seis anos! Desde o GP da Rússia de 2018, caso estejam curiosos em saber.
Depois de uma primeira parte onde os Ferrari conseguiram os melhores tempos, a última parte iria ser interessante, especialmente quando sabemos que não teremos Max ou Checo. No final, acabou por ser o espanhol, com 1.30,984, com Russell a seu lado, numa primeira fila inédita em terras do Estreito de Malaca. Leclerc ra terceiro, na frente de Norris, Hamilton, Magnussen - bom resultado de uma Haas - Alonso, Ocon, Hulkenberg e Liam Lawson, que ia ficar no "top ten" pela primeira vez na sua carreira.
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