Wilson, o "Tigrão", correu na Brabham por duas temporadas, em 1972 e 73, antes de montar o seu projeto próprio e correr em 10 provas com o seu próprio carro, na temporada de 1975, antes de entregar o seu volante ao seu irmão, em 1976, e dirigir a equipa até ao seu encerramento, em 1982.
Nascido no dia de Natal de 1943, era o filho mais velho de Wilson Fittipaldi, o "Barão", jornalista e organizador de provas de automobilismo no Brasil, como as Mil Milhas Brasileiras, que aconteceu no circuito de Interlagos. Desde cedo que se interessou fortemente pelo automobilismo, seja por construir carros próprios como o Fitti-Porsche ou o Fusca com motor duplo, a sua carreira no automobilismo, depois de uma tentativa frustrada em 1966, correndo na Formula 3 francesa, foi impulsionada com o sucesso do seu irmão mais novo, Emerson, no Reino Unido, que em ano e meio, passou da Formula Ford para a Formula 1, estreando-se pela Lotus no GP da Grã-Bretanha, em 1970.
Contudo, por essa altura, já tinha outros planos: o de montar uma equipa de Formula 1 brasileira. Com Ricardo Divila como projetista, passou o ano de 1974 a construir aquilo que wiria a ser o chassis FD01 (Fittipaldi-Divila), apresentado com pompa e circunstância no Palácio Presidencial de Brasília, em Setembro de 1974, e estreado no GP da Argentina de 1975, com o próprio Wilson ao volante.
Contudo, a sua primeira corrida foi curta: acabou na volta 13, com um despiste, e com o FD01 a arder.
A sua carreira como construtor foi cheia de altos e baixos. Contudo, o final do contrato da Copersucar, em 1979, e o final do patrocínio da Skol, no final de 1980, e o falhanço de um contrato com a gasolineira alemã Avia, no inicio de 1981, precipitaram o final da equipa, que aconteceu em 1982, com Chico Serra ao volante, e depois de três pódios, 44 pontos e 103 Grandes Prémios, em 120 possíveis.
Após isso, Wilson dedicou-se aos negócios, correndo esporadicamente no Brasil, e nos anos 90, começou a seguir a carreira do seu filho Christian, que correu em três temporadas, primeiro na Minardi, depois na Arrows, antes de seguir para os Estados Unidos, onde foi melhor sucedido na CART. Continuou a correr até à casa dos 60, especialmente na Porsche Cup, ao lado do seu irmão Emerson.
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