Para além de ter sido piloto, foi também dono de equipa, e teve pilotos como Mário Andretti, Al Unser Sr., Johnny Rutheford e Joe Leonard, entre outros, ganhando em duias edições das 500 Milhas de Indianápolis, sendo dos muitos poucos que ganhou como piloto e dono de equipa. Chegou até a correr na Formula 1, com resultados modestos.
Rufus Parnell Jones nasceu a 12 de agosto de 1933 na localidade de Texarkana, no Texas. Cedo mudou-se para a California, onde começou a correr em "midgets", com um dos seus amigos, Billy Calder, a chamar de "Parnelli" para evitar que os seus pais soubessem que corria. É que ele tinha 17 anos quando começou...
Ao longo dos anos 50, tinha ganho corridas na Midget Class da NASCAR Pacific Coast Late Model Series, uma série regional, e em 1960, ganha um título na Sprint Car Series, na classe Midget. Foi o suficiente para, aos 26 anos de idade, alcançar o interesse de A.J. Agajanian, e o levar para Indianápolis e a USAC. Na sua primeira participação, acabou como "Rookie do Ano", depois de liderar parte da corrida e um acidente o ter ferido num olho, mas conseguiu levar o carro até ao fim na 12ª posição.
Dois anos depois, Parnelli foi segundo classificado, atrás do Lotus de Clark.
Em 1967, Parnelli entrou no carro a turbina, o STP-Paxton, que tinha como motor uma antiga turbina de helicóptero. Sexto na grelha, Parnelli liderou em 171 das 200 voltas da corrida, e parecia que iria ganhar quando um rolamento da transmissão quebrou - algo que na altura custava... seis dólares (!) e a vitória caiu ao colo de A.J. Foyt. No ano seguinte, os carros a turbina perderam progressivamente a competividade, por causa de regulamentos nesse sentido.
As suas útimas participações como piloto foram em 1971 e 72, quando ganhou as Baja 1000, tornando-se no primeiro piloto a ganhar quer as 500 Milhas, quer a Baja 1000.
Um tempo antes, a partir de 1970, monta a sua equipa, em conjunto com Velko "Vel" Miletich, seu parceiro de negócio. Com Al Unser ao volante, ganharam o campeonato desse ano e de 1971, com ele a ganhar também nas 500 Milhas de Indianápolis, num chassis Colt. O outro piloto, Joe Leonard, ganhou os campeonatos de 1970, 71 e 72, tornando-se uma das equipas mais importantes do pelotão.
Em 1974, tinham Mário Andretti e contrataram Maurice Philippe, que tinha estado na Lotus, e com o apoio da Firestone, construíam um carro para a Formula 1. Estreando-se no GP do Canadá de 1974, acabaria no GP de Long Beach de 1976, depois de 16 Grandes Prémios, seis pontos e uma volta mais rápida. Por essa altura, Jones começava a desenvolver uma versão Turbo de um motor Ford, com a ajuda de Larry Slutter e Takeo "Chickie" Hirashima. Começado a usar a partir dessa temporada, a Cosworth ficou com o projeto e acabou poe evoluir naquilo que se tornou no DFX, que viria a ganhar todas as corridas de Indianápolis de 1978 a 1987.
Nos anos 90, o seu filho PJ Jones entrou na competição, correndo por quatro temporadas na CART, curiosamente na All American Racers, de Dan Gurney. A sua carreira foi longa, mas mais modesta que o seu pai. Jager Jones, filho de PJ e seu neto, participou em 2023 na Indy NXT, a categoria abaixo da IndyCar.
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