Sauber e Giedo van der Garde chegaram a um acordo na noite desta sexta-feira (manhã de sábado em paragens australianas) em que o piloto holandês decidiu abdicar do seu direito de correr, libertando a equipa suiça dos seus compromissos no fim de semana australiano. O acordo foi anunciado quando ambas as partes estavam presentes na sala da Suprema Corte de Melbourne, na Austrália.
Após o julgamento, Van der Garde escreveu na sua página de Facebook que tomou esta decisão em nome do supremo interesse do desporto:
"No que diz respeito ao interesse do automobilismo, e à Formula 1 em especial, eu decidi abdicar dos meus direitos legais para a corrida deste fim de semana em Melbourne. Como eu sou um piloto de corridas, esta decisão foi muito difícil para mim." começou por comentar.
No entanto, também gostaria de respeitar o interesse da FIA, Sauber Motorsport, bem como [os pilotos] Nasr e Ericsson. Os meus gestores vão continuar a negociar com a Sauber no início da próxima semana para encontrar uma solução mutuamente aceitável para a situação atual do qual estamos agora.
Estou certo que será encontrado a tal solução e quando acontecer, irei informar os media." concluiu.
Por agora, a Sauber poderá correr no resto do fim de semana, com Felipe Nasr e Marcus Ericsson aos comandos dos carros da equipa suíça. Mas a Suprema Corte do Estado de Vitória disse no Twitter que o processo ainda corre e não foi anulado com este anuncio de acordo, logo, poderá haver surpresas.
3 comentários:
Talvez o Van der Garde já conseguiu o queria...
Eu penso que não. Ele não incluiu no processo nenhuma alternativa à sua reincidicacao por um cockpit. Aparentemente, não se trata de dinheiro. Peso de tratar exclusivamente de um desejo de entrar naquelas carroças azuis e disputar freadas com Hamiltom, Alaonso, Vettel... O automobilismo é uma paixão forte para alguns. Van de Garde espera pela oportunidade de por sua bunda em um dos carros de Monisha desde o ano passado, quando era piloto de testes da equipe. É um piloto que está sedento por corridas. Parece-me que ele continuará reinvidicacao seu assento. Apesar de admirar sua luta para valerem os seus direito contratuais, não vejo o menor sentido em correr por uma equipe por determinação judicial. Talvez funcionária em outro esporte. Porém, não formula 1, o interesse da equipe pelo crescimento do piloto é crucial. Caso consiga por as mãos naqueles volantes (que, por sinal, estão entre os mais modernos do grid atual), sofrerá bastante pela falta de empenho da equipe.
O tempo dirá prezado James Morais.
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