Bom, não há Grande Prémio como o primeiro. Como é óbvio, não tou a falar do meu primeiro Grande Prémio, nem algo parecido, mas tou a falar do primeiro Grande Prémio realizado em Sepang, na Malásia. E escolhi este, não tanto põe ser o primeiro. É porque talvez seja o Grande Prémio com mais história.
Naquele ano, o GP da Malásia foi a 17 de Outubro, e era a penúltima corrida do calendário, logo, as hipóteses de haver uma decisão do titulo eram boas. Ainda mais quando se sabia que havia uma luta entre o McLaren do finlandês Mika Hakkinen e o Ferrari de… Eddie Irvine. Mas então, e o Schumacher?
Naquele ano, o GP da Malásia foi a 17 de Outubro, e era a penúltima corrida do calendário, logo, as hipóteses de haver uma decisão do titulo eram boas. Ainda mais quando se sabia que havia uma luta entre o McLaren do finlandês Mika Hakkinen e o Ferrari de… Eddie Irvine. Mas então, e o Schumacher?
Ah… esse. Ora, tinha-se lesionado seriamente na paerna naquele acidente que tinha tido em Silverstone, e ficara de fora durante a segunda parte da temporada. Por alturas da Malásia, ele estava em forma, mas estava relutante em regressar à compatição. Mas a Ferrari ainda vivia o jejum de títulos, que vinha desde 1979, e para eles, o piloto não interessava muito, mas sim a máquina e o prestígio...
Sendo assim, Michael Schumacher lá regressou à competição e, Sepang, 98 dias depois do acidente. O “efeito Schumi” deu uma força tremenda à equipa, e não só: a organização do GP malaio registou mais 30 mil entradas vendidas… O regresso em força, começou ao conquistar a “pole-position”, com o seu companheiro Irvine em segundo, enquanto que Mika Hakkinen era quarto, tendo à sua frente o seu companheiro David Coulthard. Mas a performance dos treinos foi só metade da história, pois na corrida, os Ferrari tiveram perfeitos. Schumacher partiu na frente, mas Irvine passou-o à quarta volta, e assim ficou até ao final da corrida, numa estratégia bem urdida por Ross Brawn, e que fez ganhar a esperança de ambos os títulos na corrida seguinte, no Japão. Mika Hakkinen terminou em terceiro lugar, e nos restantes lugares pontuáveis ficaram os Stewart de Johnny Herbert e Rubens Barrichello (ainda a viverem o sonho da corrida anterior, em Nurburgring...) e o Jordan de Heinz-Harald Frentzen.
Sendo assim, Michael Schumacher lá regressou à competição e, Sepang, 98 dias depois do acidente. O “efeito Schumi” deu uma força tremenda à equipa, e não só: a organização do GP malaio registou mais 30 mil entradas vendidas… O regresso em força, começou ao conquistar a “pole-position”, com o seu companheiro Irvine em segundo, enquanto que Mika Hakkinen era quarto, tendo à sua frente o seu companheiro David Coulthard. Mas a performance dos treinos foi só metade da história, pois na corrida, os Ferrari tiveram perfeitos. Schumacher partiu na frente, mas Irvine passou-o à quarta volta, e assim ficou até ao final da corrida, numa estratégia bem urdida por Ross Brawn, e que fez ganhar a esperança de ambos os títulos na corrida seguinte, no Japão. Mika Hakkinen terminou em terceiro lugar, e nos restantes lugares pontuáveis ficaram os Stewart de Johnny Herbert e Rubens Barrichello (ainda a viverem o sonho da corrida anterior, em Nurburgring...) e o Jordan de Heinz-Harald Frentzen.
Só que algumas horas depois… os comissários técnicos decidiram desclassificar ambos os Ferrari, devido ao facto dos deflectores laterais estarem 10 milímetros mais curtos do que o permitido. A Ferrari recorreu ao Tribunal de Apelação da FIA, depositando 2500 francos suíços. O apelo começa a ser julgado na terça-feira e a Ferrari apresenta a sua defesa, e três dias mais tarde, os juízes reúnem-se em Paris, e o seu presidente, o português José Macedo e Cunha, deliberam sobre o caso, e decidem que o apelo é válido, e que os deflectores tinham uma tolerância de 5 milímetros. A Ferrari tinha ganho o caso, e o resultado fora reposto: o título ia ser decidido no Japão, oito dias mais tarde, com as esperanças da Ferrari em alta. Mas em Suzuka, a maldição ia continuar, pelo menos por mais um ano…
Olá amigo do "além-mar", hehehe. Vale lembrar que a Scuderia esteve bem menos que perfeita em Suzuka, inclusive deixando o carro de Irvine "perneta" em um pitstop interminável... Ficaram com o amargo sucesso entre os construtores, mas o título de pilotos estava destinado ao Schumy...
ResponderEliminarÓtimo resumo!
ResponderEliminarAcho que não foi tão ruim a Ferrari só ter voltado a ganhar título em 2000. Pelo menos o Schumacher levou os créditos e não esse tal de Irvine. Aliás, como foi que ele conseguiu disputar de igual pra igual com o grande Mika Hakkinen?