A edição de 1965 é histórica pelo facto de finalmente, após alguns anos de luta, Colin Chapman conseguiu o que queria: a vitória nas 500 Milhas de Indianápolis, através de Jim Clark, que estava a meio da sua melhor época de sempre. Também foi a primeira vez que um carro com motor atrás ganhava uma corrida, A partir daí, seria este tipo de carros que dominaria o pelotão nas corridas americanas, da mesma forma que já acontecia na Europa deste há cinco anos…
Mas vamos por partes. Depois dos acontecimentos do ano anterior, a segurança foi aumentada em Indianápolis. Passaram a ser obrigatórias pelo menos duas paragens nas boxes, abandonou-se a gasolina e passou a ter como base o álcool, bastante volátil. Dos 33 concorrentes que alinharam à partida, 28 usavam bólides com motor central, e desses, 17 tinham motores Ford V8, que debitavam mais de 500 cavalos, uma monstruosidade para a época. Para terem uma ideia, os motores Clímax de 1,5 litros que equipavam os Lotus tinham 213 cavalos de potência…
Os Lotus apresentavam um novo carro, o Lotus 38, pilotado por Clark e Dan Gurney, enquanto que as máquinas do ano anterior, os Lotus 34, estavam nas mãos de A.J.Foyt e Parnelli Jones. A batalha começou logo nos treinos, quando Clark e Foyt lutaram pela pole-position nos treinos. O americano levou a melhor, com uma média de 262,3 km/hora, a mais alta até então.
Na partida, a batalha entre Foyt e Clark foi intensa. Clark passou para a frente, mas Foyt recuperou na volta seguinte. Na volta 3, Clark contra-atacou e voltou à liderança. Até à volta 116, a batalha era a quatro, sabendo todos que o vencedor seria o mesmo: a Lotus. Restava saber quem iria ganhar: se o oficial ou se os privados… Contudo, nessa volta, A.J Foyt desistiu, deixando a Clark uma vantagem de 11 segundos para Parnelli Jones.
Mas vamos por partes. Depois dos acontecimentos do ano anterior, a segurança foi aumentada em Indianápolis. Passaram a ser obrigatórias pelo menos duas paragens nas boxes, abandonou-se a gasolina e passou a ter como base o álcool, bastante volátil. Dos 33 concorrentes que alinharam à partida, 28 usavam bólides com motor central, e desses, 17 tinham motores Ford V8, que debitavam mais de 500 cavalos, uma monstruosidade para a época. Para terem uma ideia, os motores Clímax de 1,5 litros que equipavam os Lotus tinham 213 cavalos de potência…
Os Lotus apresentavam um novo carro, o Lotus 38, pilotado por Clark e Dan Gurney, enquanto que as máquinas do ano anterior, os Lotus 34, estavam nas mãos de A.J.Foyt e Parnelli Jones. A batalha começou logo nos treinos, quando Clark e Foyt lutaram pela pole-position nos treinos. O americano levou a melhor, com uma média de 262,3 km/hora, a mais alta até então.
Na partida, a batalha entre Foyt e Clark foi intensa. Clark passou para a frente, mas Foyt recuperou na volta seguinte. Na volta 3, Clark contra-atacou e voltou à liderança. Até à volta 116, a batalha era a quatro, sabendo todos que o vencedor seria o mesmo: a Lotus. Restava saber quem iria ganhar: se o oficial ou se os privados… Contudo, nessa volta, A.J Foyt desistiu, deixando a Clark uma vantagem de 11 segundos para Parnelli Jones.
A partir daí, Clark nunca mais abandonou a liderança, dando duas voltas de avanço a Jones, e quando cortou a meta, história estava a ser feita. Pela primeira vez desde 1939, altura em que Wilbur Shaw ganhou as 500 Milhas a bordo de um Maserati, um carro europeu ganhou a mais rica competição do Mundo. Chapman festejou à sua maneira, atirando o chapéu ao ar, em sinal de vitória. Foi também a primeira vitória de um piloto europeu desde 1917…
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