Só soube agora: na passada terça-feira, o parlamento helvético aprovou, por 97 votoso contra 77, a revogação da lei que proíbia o país de albergar corridas de automobilismo, instaurada em 1955, após o acidente em Le Mans, onde morreram 83 pessoas, e que levou à retirada da competição dos Mercedes durante mais de 40 anos.
O argumento dos políticos que se manifestaram a favor dos carros é que corridas seriam benéficas aos fabricantes locais e ao turismo. Aqueles que eram contra defendiam a tese de que o meio-ambiente seria prejudicado e o aumento de acidentes nas estradas seria inevitável.
Sabia que depois disso, houve um GP da Suiça, em 1982, em Dijon-Prenois, e ganha por Keke Rosberg, que tinha sido organizado no sentido de sensibilizar as autoridades para que revogassem a lei. Mas não sabia que tinha havido outra tentativa antes, em 1975, numa prova extra-campeonato, e que foi ganha por Clay Regazzoni. Quem o afirmou foi o Pandini no seu blog.
Bom, agora o Peter Sauber e o Neel Jani podem ver corridas na sua terra, e não ir para a Alemanha, Itália ou França. Mas... e qual é o beneficio para o espectáculo? Será que Bernie quererá um GP suiço? E se sim, terá que chatear o Herman Tilke para construir um circuito de raiz ou monta um nas ruas de Zurique? E será que a Suiça permite publicidade ao tabaco, já que está fora do espaço da União Europeia?
Hmmm... alguém quer responder?
Fantastico, corridas na Suiça.
ResponderEliminarComo você disse desde Le Mans, naquela corrida que ficamos vendo videos até altas horas.
Ótima noticia. Tomara que Zandvoort também volte.
Groo