Nasceu em Bruxelas a 13 de Julho de 1957 (vai fazer agora 50 anos), e aos 20, começou a sua carreira nos monopostos, ao volante de um Formula Ford 1600. no ano seguinte, ganhou o campeonato belga, com 15 vitórias em 18 corridas. No ano seguinte, foi para a Formula 3 europeia, onde foi vice-campeão, sendo batido pelo italiano Michele Alboreto.
Em 1983, Boutsen arranjou 500 mil dólares em patrocinios e comprou um lugar na Formula 1, ao serviço da Arrows. A sua primeira corrida foi no seu GP natal, em Spa-Francochamps, onde não chegou ao fim. No resto da temporada, o melhor que conseguiu foram dois sétimos lugares, logo, não pontuou na sua primeira temporada.
Em 1984, continuou na Arrows, onde obteve cinco pontos, ficando na 15ª posição do campeonato. No ano seguinte, de novo na Arrows, consegiui o seu primeiro momento de glória, ao terminar em segundo lugar no GP de San Marino, beneficiando da desclassificação de Alain Prost, pelo facto do seu carro estar abaixo do seu peso mínimo. Depois disso, pontuou mais três vezes, ficando com 11 pontos e o 11º lugar, com um pódio. Só que em 1986, o carro não foi bom, e nunca conseguiu pontuar nas corridas em que terminou, tendo conseguido quatro sétimos lugares...
No final desse ano, Boutsen mudou de ares, indo para a Benetton, onde foi substituir o austriaco Gehrard Berger, que tinha ido para a Ferrari. Nesse ano, terminou regularmente nos pontos, e alcançado o terceiro lugar no GP da Australia. Isso tudo fez com que se classificase na oitava posição do Mundial, com 16 pontos e um pódio. Em 1988, as suas prestações melhoraram bastante, tendo ido ao pódio por cinco vezes, e conseguido 27 pontos, que lhe deram a melhor posição até ali alcançado: um quarto lugar.
Em 1990, continua a desenvolver os Williams-Renault, e os resultados são regulares. Consegue ser terceiro em Phoenix e segundo em Silverstone, mas vai ser na Hungria que ele vai ganhar a sua terceira e ultima vitória da carreira, aguentando todo o pelotão da F1, incluindo o seu amigo pessoal Ayrton Senna, que terminou em segundo. No final dessa época, Boutsen ficou com 34 pontos, uma vitória, uma pole-position e uma volta mais rápida, com o sexto lugar no campeonato.
Mas quando a Williams está a atingir o seu pico de forma, Boutsen sai e vai para a Ligier, num movimento que muitos classificaram de má, apesar de eles terem motores Renault. A verdade é que nesse ano, ele não conseguiu colocar o carro azul nos pontos. As continuaram assim em 1992, mas um quinto lugar na Austrália, fez com que ele não ficasse mais um ano à seca... terminando no 14º lugar da classificação. Em 1993, altura em que Boutsen tinha 35 anos, decide mais uma aventura, mas desta vez é na Jordan. Depois de uma época frustrante e desmotivadora, Boutsen aproveita o seu Grande Prémio Belga para a anunciar a sua retirada.
Grande Boutsen...
ResponderEliminaraté hoje não esqueço dele atropelando os pneus no pit stop...
Boa Felipe, ia dizer isto ai mesmo.
ResponderEliminarGroo
Muito bem lembrado. Sempre lembro deste nome da época em que eu comecei a querer a companhar e entender a F1.
ResponderEliminarÉ... piloto que sempre esteve marcado na F1, sempre presente... boa praça...
ResponderEliminarAgora, essa quarta foto me dá uma saudade... carros tão bonitos, como a Williams (eu adorava essa pintura, era muito 10), a Benetton (toda colorida como eram suas roupas), o tradicional vermelho Ferrari e o "mundo de Marlboro" da McLaren...
Bons tempos em que até os medianos tinham destaque e beliscavam alguma coisa... hoje são sempre os mesmos...
Piloto mediano; a primeira vitória foi muito merecida, mas fez muito pouco quando teve condições de lutar pela vitória.
ResponderEliminarAquela cena dele atropelando os pneus no pit stop foi no GP do Brasil em Interlagos em 1990.
Fábio Kawagoe
Piloto mediano; a primeira vitória foi muito merecida, mas fez muito pouco quando teve condições de lutar pela vitória.
ResponderEliminarAquela cena dele atropelando os pneus no pit stop foi no GP do Brasil em Interlagos em 1990.
Fábio Kawagoe