Os ingleses têm uma expressão para caracterizar este tipo de personagem: “larger than life”, que serve para definir pessoas excepcionais, que tinham um modo nada convencional de encarar a vida. Esta personagem foi um deles. Ele foi de tudo: formando em engenharia, foi militar, piloto de corridas, prestigiado jornalista e escritor, terminou a sua vida como presidente do British Racing Drivers Club, a entidade que, entre outras coisas, é a proprietária do Circuito de Silverstone. Este senhor chamava-se Innes Ireland.
Robert McGregor Innes Ireland nasceu a 16 de Junho de 1930 em Mythrolmryod, no Yorkshire. Era filho de escoceses, sendo o seu pai médico veterinário. Na sua juventude foi morar para a Escócia e aos 18 anos foi para a Universidade, aprender engenharia. Quando acabou o curso, foi para a Rolls Royce, e quando foi chamado para o serviço militar, foi tenente de um regimento pára-quedista no Canal do Suez.
Em 1957, enquanto dirigia uma firma de engenharia no Surrey, decidiu entrar em competições de turismo. O seu sucesso fez com que alargasse os horizontes, e em 1959, Colin Chapman decidiu convidá-lo para correr na sua nova equipa: a Lotus. Os resultados foram modestos, mas conseguiu cinco pontos na temporada de estreia, o que lhe deu o 14º lugar da geral.
Em 1960, continua na Lotus, onde faz a sua melhor temporada de sempre: consegue três pódios (segundo na Holanda e nos Estados Unidos, terceiro em Inglaterra) e acaba na quarta posição no campeonato, com 18 pontos. Para além disso, ganha três corridas extra-campeonato, entre os quais a GP do BRDC (British Racing Drivers Club).
Contudo, em 1961, começa mal a temporada, com um acidente grave nos treinos do GP do Mónaco, mas recupera dos seus ferimentos e ganha a última prova do campeonato, em Watkins Glen, tornando-se no primeiro piloto a ganhar uma prova para a Lotus de Colin Chapman. Contudo, Ireland irritou os quer os patrocinadores, quer Chapman ao dar o seu carro a Stirling Moss durante o GP de Itália daquele ano. Sendo assim, Ireland foi despedido por Chapman. Mas no final dessa temporada, conseguiu 12 pontos e o sexto lugar no campeonato de condutores, com uma vitória, um pódio.
Sendo assim, correu com um Lotus privado em 1962, conseguindo um quinto lugar em East London, na Africa do Sul. Nos dois anos seguintes, corre pela BRP, a equipa fundada por Alfred Moss, pai de Stirling Moss. Em 1963, consegue seis pontos, ficando no nono lugar da classificação geral. Em 1964, consegue dois quintos lugares, e com esses quatro pontos, fica no 14º lugar da geral.
Depois disto, Ireland consegue guiar ocasionalmente, quer com um carro privado, quer com a BRM, mas não volta a pontuar. A sua última participação é o GP do México de 1966, e a última corrida vai ser as 500 Milhas de Daytona, em 1967.
A sua carreira na Formula 1: 53 corridas, em oito temporadas, uma vitória, quatro pódios, uma volta mais rápida, 37 pontos no campeonato.
Após a sua carreira nos automóveis, Ireland torna-se num escritor de sucesso: é jornalista na American Road & Track Magazine, escreve a sua autobiografia, “All Arms and Elbows”, para além de comandar barcos de pesca no Atlântico Norte!
No final da sua vida, já era uma presença respeitada no meio automobilístico. O BRDC decidu elegê-lo em 1992 para que fosse o seu presidente, cargo que ele ocupava a 30 de Outubro de 1993, quando faleceu em Reading, vitima de cancro. Tinha 73 anos.
Robert McGregor Innes Ireland nasceu a 16 de Junho de 1930 em Mythrolmryod, no Yorkshire. Era filho de escoceses, sendo o seu pai médico veterinário. Na sua juventude foi morar para a Escócia e aos 18 anos foi para a Universidade, aprender engenharia. Quando acabou o curso, foi para a Rolls Royce, e quando foi chamado para o serviço militar, foi tenente de um regimento pára-quedista no Canal do Suez.
Em 1957, enquanto dirigia uma firma de engenharia no Surrey, decidiu entrar em competições de turismo. O seu sucesso fez com que alargasse os horizontes, e em 1959, Colin Chapman decidiu convidá-lo para correr na sua nova equipa: a Lotus. Os resultados foram modestos, mas conseguiu cinco pontos na temporada de estreia, o que lhe deu o 14º lugar da geral.
Em 1960, continua na Lotus, onde faz a sua melhor temporada de sempre: consegue três pódios (segundo na Holanda e nos Estados Unidos, terceiro em Inglaterra) e acaba na quarta posição no campeonato, com 18 pontos. Para além disso, ganha três corridas extra-campeonato, entre os quais a GP do BRDC (British Racing Drivers Club).
Contudo, em 1961, começa mal a temporada, com um acidente grave nos treinos do GP do Mónaco, mas recupera dos seus ferimentos e ganha a última prova do campeonato, em Watkins Glen, tornando-se no primeiro piloto a ganhar uma prova para a Lotus de Colin Chapman. Contudo, Ireland irritou os quer os patrocinadores, quer Chapman ao dar o seu carro a Stirling Moss durante o GP de Itália daquele ano. Sendo assim, Ireland foi despedido por Chapman. Mas no final dessa temporada, conseguiu 12 pontos e o sexto lugar no campeonato de condutores, com uma vitória, um pódio.
Sendo assim, correu com um Lotus privado em 1962, conseguindo um quinto lugar em East London, na Africa do Sul. Nos dois anos seguintes, corre pela BRP, a equipa fundada por Alfred Moss, pai de Stirling Moss. Em 1963, consegue seis pontos, ficando no nono lugar da classificação geral. Em 1964, consegue dois quintos lugares, e com esses quatro pontos, fica no 14º lugar da geral.
Depois disto, Ireland consegue guiar ocasionalmente, quer com um carro privado, quer com a BRM, mas não volta a pontuar. A sua última participação é o GP do México de 1966, e a última corrida vai ser as 500 Milhas de Daytona, em 1967.
A sua carreira na Formula 1: 53 corridas, em oito temporadas, uma vitória, quatro pódios, uma volta mais rápida, 37 pontos no campeonato.
Após a sua carreira nos automóveis, Ireland torna-se num escritor de sucesso: é jornalista na American Road & Track Magazine, escreve a sua autobiografia, “All Arms and Elbows”, para além de comandar barcos de pesca no Atlântico Norte!
No final da sua vida, já era uma presença respeitada no meio automobilístico. O BRDC decidu elegê-lo em 1992 para que fosse o seu presidente, cargo que ele ocupava a 30 de Outubro de 1993, quando faleceu em Reading, vitima de cancro. Tinha 73 anos.
Legal a Historia
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