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"Chamava-se Dean Reed, nasceu nos EUA, era cantor de pouco sucesso no seu país e foi viver para a América do Sul , onde ganhou popularidade, era conhecido por "Mr. Simpatia" e se converteu ao marxismo. Em 1973, depois de ter entrado em anúncios e westerns spagheti em Itália, instalou-se na ex-RDA, transformando-se no "Elvis Vermelho" - a resposta do Bloco de Leste a Elvis Presley.
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Natural do Colorado, o all-american Reed, de cabeleira loura e sorriso de anúncio a pasta dentífrica, é, segundo Grün,"uma personagem ambivalente. Foi aclamado em toda a órbita comunista, porque era o americano que queimava bandeiras dos EUA, e era um perfeito desconhecido no país de onde procedia".
O filme conta com testemunhos de personalidades que conheceram Dean Reed, caso do actor Armin Müller-Stahl e da escritora Isabel Allende (que teve um fraquinho por ele) e mostra o criador de canções como "I Kissed a Queen", "Our Summer Romance" e "Whirly Twirly" a beijar Yasser Arafat, a erguer uma arma e uma guitarra no Líbano e a filmar na Praça Vermelha de Moscovo, juntamente com imagens dos piores filmes de propaganda em que participou na ex-RDA. São também lembradas as suas mulheres e amantes.
O ocaso da ideologia comunista coincidiu com a perda de popularidade de Dean Reed no Leste, e em 1986, o cantor militante foi encontrado morto num lago perto de sua casa, em Berlim Leste. A última mulher, Renate, disse que ele tinha saudades de casa, dos EUA. A versão oficial foi de que Reed se tinha afogado acidentalmente, enquanto os amigos falavam em suicídio e a família, nos EUA, dizia que ele tinha sido assassinado.
Chuck Laszewiki, biógrafo do cantor (Rock'n'Roll Radical: The Life and Mysterious Death of Dean Reed), teve acesso à sua ficha da Stasi e revelou no citado livro que Reed se suicidou. Mas as autoridades comunistas ocultaram o facto, com medo que "lançasse o desânimo" nos cidadãos da ex-RDA.
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