Na semana do Grande Prémio do Japão, no regressado circuito de Mont Fuji, continuamos a recordar os pilotos japoneses que já passaram pela Formula 1, num passado mais ou menos distante. Hoje, vou falar de um piloto que projectou successo nas categorias de ascensão à Formula 1, mas ao chegar à categoria máxima do automobilismo, não mereceu muito destaque, sendo mais recordado como mais um piloto pagante. Nem sempre mostrou-se assim… hoje falo de Shinji Nakano.
Shinji Nakano nasceu a 1 de Abril de 1971 (36 anos) em Osaka, no Japão. Começou a sua carreira, como muitos outros, no karting. Em 1984 iniciou-se na categoria, tendo ganho algumas competições. Em 1989, ascende aos monopostos, nomeadamente no Campeonato Japonês de Formula 3. no ano seguinte, viaja para a Europa, disputando o Campeonato Britânico de Formula Vauxhall, na equipa de Paul Stewart, ganhando uma corrida. No ano seguinte, disputa a Formula Opel Lotus, onde tem como concorrentes, o brasileiro Gualter Salles, os portugueses Pedro Lamy e Diogo Castro Santos, e o sueco Kenny Brack, entre outros. O melhor que conseguiu foi um pódio, em Barcelona.
Em 1992, volta para o Japão, e até 1996, alterna entre a Formula 3 e a Formula 3000 (agora Formula Nippon), sem resultados de relevo. No final desse ano, vai testar o carro Dome-Mugen-Honda, naquela que foi a tentativa frustrada dessa equipa de ingressar na Formula 1. Contudo, os responsáveis da Mugen-Honda gostaram das performances de Nakano e quando esta fornece motores à Ligier (que nesse Inverno tinha sido comprada por Alain Prost), Nakano entra na equipa, para correr em 1997 como segundo piloto.
O seu início dá-se lugar na Austrália. Rapidamente percebe-se que ele é muito mais lento do que Olivier Panis, mas consegue por duas vezes chegar aos pontos, no Canadá e na Hungria, ambas na sexta posição. No final da época, Nakano fica na 18ª posição, com dois pontos.
No final da época, Nakano sai da Ligier (agora Prost), depois deste escolher motores Peugeot para as suas montadas. Sendo assim, ruma à Minardi, substituindo outro japonês, Ukyo Katayama. Se as suas performances são superiores as do seu companheiro de equipa, o jovem argentino Esteban Truero, o facto é que Nakano não conseguiu chegar aos pontos. O melhor que conseguiu nessa época foi um sétimo lugar em Montreal. No fim da época, sai definitivamente da Formula 1.
A sua carreira: 33 Grandes Prémios, em duas épocas, dois pontos.
Após a Formula 1, ruma aos Estados Unidos, para o Campeonato CART, onde fica lá durante três épocas (2000 a 2002), conseguindo alguns resultados de relevo, mas sem vitórias. Em 2003, tenta qualificar-se para as 500 Milhas de Indianápolis, onde chega no 14º lugar. Actualmente, corre nos GT japoneses, embora de quando em quando, vem à Europa para participar, entre outros, nas 24 horas de Le Mans.
Shinji Nakano nasceu a 1 de Abril de 1971 (36 anos) em Osaka, no Japão. Começou a sua carreira, como muitos outros, no karting. Em 1984 iniciou-se na categoria, tendo ganho algumas competições. Em 1989, ascende aos monopostos, nomeadamente no Campeonato Japonês de Formula 3. no ano seguinte, viaja para a Europa, disputando o Campeonato Britânico de Formula Vauxhall, na equipa de Paul Stewart, ganhando uma corrida. No ano seguinte, disputa a Formula Opel Lotus, onde tem como concorrentes, o brasileiro Gualter Salles, os portugueses Pedro Lamy e Diogo Castro Santos, e o sueco Kenny Brack, entre outros. O melhor que conseguiu foi um pódio, em Barcelona.
Em 1992, volta para o Japão, e até 1996, alterna entre a Formula 3 e a Formula 3000 (agora Formula Nippon), sem resultados de relevo. No final desse ano, vai testar o carro Dome-Mugen-Honda, naquela que foi a tentativa frustrada dessa equipa de ingressar na Formula 1. Contudo, os responsáveis da Mugen-Honda gostaram das performances de Nakano e quando esta fornece motores à Ligier (que nesse Inverno tinha sido comprada por Alain Prost), Nakano entra na equipa, para correr em 1997 como segundo piloto.
O seu início dá-se lugar na Austrália. Rapidamente percebe-se que ele é muito mais lento do que Olivier Panis, mas consegue por duas vezes chegar aos pontos, no Canadá e na Hungria, ambas na sexta posição. No final da época, Nakano fica na 18ª posição, com dois pontos.
No final da época, Nakano sai da Ligier (agora Prost), depois deste escolher motores Peugeot para as suas montadas. Sendo assim, ruma à Minardi, substituindo outro japonês, Ukyo Katayama. Se as suas performances são superiores as do seu companheiro de equipa, o jovem argentino Esteban Truero, o facto é que Nakano não conseguiu chegar aos pontos. O melhor que conseguiu nessa época foi um sétimo lugar em Montreal. No fim da época, sai definitivamente da Formula 1.
A sua carreira: 33 Grandes Prémios, em duas épocas, dois pontos.
Após a Formula 1, ruma aos Estados Unidos, para o Campeonato CART, onde fica lá durante três épocas (2000 a 2002), conseguindo alguns resultados de relevo, mas sem vitórias. Em 2003, tenta qualificar-se para as 500 Milhas de Indianápolis, onde chega no 14º lugar. Actualmente, corre nos GT japoneses, embora de quando em quando, vem à Europa para participar, entre outros, nas 24 horas de Le Mans.
O Shinji Nakano não era tão ruim não. Comparado com o Yuji Ide, por exemplo, o ex-piloto da Prost dá uma lavada!
ResponderEliminarGrande abraço!
Não dá para saber se o Nakano teria conseguido alguma coisa se tivesse continuado Fórmula 1 ou não, já que, além de pilotar carros ruins, ainda teve a infelicidade de ser companheiro de equipe de Olivier Panis, num tempo em que o Francês se destacava na turma do meio do grid. De qualquer maneira, foi um dos pilotos japoneses, digamos, menos cômicos de que eu me lembre.
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