Nem Peugeot, nem Audi. A vitória na clássica americana pertenceu à Penske-Porsche, que não ganhava esta prova desde 1988, quando o Porsche 962C de Klaus Ludwig e Hans-Joachim Stuck foram os vencedores. No caso de 2008, os vencedores foram os francês Romain Dumas e Emmanuel Collard, mais o alemão Timo Bernhard.
A Audi não ficou com o segundo lugar, mas sim o terceiro, pois o Porsche da Dyson, na categoria LMP2, conduzida por Marino Franchitti/Butch Leitzinger/Andy Lally, foi melhor que o Audi numero 1 de Alan McNish/Tom Kristensen/Rinaldo Capello.
A Peugeot 908 HDi de Pedro Lamy/Stephane Sarrazin/Nicolas Minassian sofreu problemas atrás de problemas. Problemas hidraulicos obrigaram a ficar quase uma hora na boxe, fazendo com que caísse para a 22ª posição, a 25 voltas atrás do líder. A partir daí, foi uma corrida de recuperação do tempo perdido, com Pedro Lamy a fazer a melhor volta da corrida. Acabaram na 12ª posição final, não sem antes passarem por mais problemas: uma roda traseira e problemas hidraulicos, que o fizeram perder mais 45 minutos, a duas horas do final.
Apesar de tudo, o director de corrida da Peugeot, Bruno Famin, tirou ilações positivas sobre esta corrida:
"A corrida decorreu como esperávamos. Queríamos mostrar o potencial do carro e validar determinados aspectos. Penso que seria demasiado optimismo realizarmos todo o trabalho sem quaisquer problemas. As 318 voltas que completámos foram um bom desafio, incluindo a performance e consistência dos pneus Michelin. Perdemos terreno quando fomos obrigados a parar para reparar o problema hidráulico, depois para substituir o pneu e depois para solucionar o problema da entrada de ar. Nenhum destes problemas é particularmente alarmante.", afirmou ao jornal português Autosport.
Já Pedro Lamy perferiu pensar nos aspectos positivos: "O carro estava realmente muito rápido. À excepção dos azares estou confiante para o resto da época que apenas agora teve início. Estou ansioso pela corrida de Barcelona."
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