A corrida foi atribulada: logo na primeira volta, uma pedra atinge o carro do brasileiro Enrique Bernoldi, que bate contra o muro, fazendo entrar o "Pace Car", que lá esteve até à oitava volta. Quando regressou, os Chip Ganassi seguiam na liderança, seguidos por Thomas Scheckter e Danica Patrick. Na volta 19, nova situação de bandeiras amarelas, quando o australiano Will Power bateu no muro. Nessa situação, os pilotos aproveitaram para parar pela primeira vez para reabastecer.
Na volta 98, o terceiro incidente do dia: Thomas Scheckter envolve-se com o venezuelano Ernesto Viso, e ambos os carros tocam. Apesar do sul-africano não ter batido no muro, teve que abandonar com a suspensão danificada. Quanto a Viso, prosseguiu até ao final, quedando no 14º posto.
O momento decisivo da corrida foi na volta 150: Buddy Rice embate no muro com força, fazendo com que o Pace Car saísse mais uma vez. Para Scott Dixon, o então lider, foi o fim das suas aspirações de vitória, pois contava parar nessa altura. Feito o reabastecimento, caiu para o sétimo lugar. Recuperou depois para o terceiro posto final, mas a corrida poderia ter sido dele. Prova disso é que fez a melhor volta.
Assim sendo, Dan Wheldon apenas administrou a distância para Kanaan, para que conseguisse a sua vitória. Depois dos três primeiros, Helio Castroneves levou o seu Penske até ao quarto posto, conservando a liderança no campeonato, e Justin Wilson foi o melhor dos ex-CART, ao acabar no nono lugar, com o seu Newman-Haas. Danica Patrick, a vencedora de Motegi, esteve modesta até à volta 164, altura em que desistiu por problemas mecânicos, enquanto que a outra mulher do pelotão, Milka Duno, foi apenas 16ª.
Agora, a próxima paragem vai demorar um mês. E porquê? Pois é altura das míticas 500 Milhas de Indianápolis, que se realizarão no próximo dia 25 de Maio.
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