Depois de terem dominado nas categorias inferiores, e de iniciarem uma nova era na Formula 1 ao conceberem um carro de motor traseiro, o T51, em 1959, e de terem ganho os títulos de construtores nesse ano e em 1960, a equipa caiu numa relativa obscuridade, que piorou com a morte do seu fundador, Charles Cooper, em 1964, e do filho, John Cooper, ter vendido o negócio à Chipstead Motor Company, em Abril de 1965.
Contudo, nesse ano começou a ser desenhado o modelo T81, o chassis que deu um segundo fôlego à equipa, antes desta fechar as portas em 1968. Durante três temporadas, a equipa conseguiu as suas duas últimas vitórias da sua carreira, e deu uma segunda oportunidade às carreiras de alguns pilotos, como John Surtees e Pedro Rodriguez. E foi também o primeiro carro preparado para as regras dos 3 litros, que entraram em vigor nesse ano.
O T81 foi desenhado por Derrick White, e era o primeiro chassis monocoque desenhado para a equipa. O seu motor era fornecido pela Maserati (a Chipstead era o representante oficial da marca na Grã-Bretanha), e derivava de um bloco de 2.6 Litros, que foi adaptado para os 3 Litros, mais tarde.
O carro ficou pronto para a sua primeira corrida, o BRDC International Trophy, em Silverstone, com cinco carros: dois oficiais, para o americano Richie Ginther e para o austríaco Jochen Rindt, enquanto que Rob Walker inscrevia um carro para o suiço Jo Siffert, e o sueco Jo Bonnier e o francês Guy Ligier, tinham adquirido um carro cada um. Na corrida, o melhor foi Jo Bonnier, que acabou na terceira posição.
No campeonato de 1966, quatro carros estavam prontos para a corrida inicial, no Mónaco, com motores Maserati. Ginther, Bonnier, Ligier e Rindt. Nenhum dos carros chegou ao fim. Após o GP da Bélgica, onde Rindt levou o carro até à segunda posição, Ginther saiu da equipa para ajudar a desenvolver o novo carro da Honda, e em sua substituição, veio John Surtees, que saíra em litigio da Ferrari. Surtees conseguiu o seu primeiro pódio na Alemanha, ao acabar na segunda posição, e fazendo a melhor volta, e onde o seu companheiro Rindt subiu de novo ao pódio, no terceiro lugar. Mais dois pódios para a equipa aconteceram em Watkins Glen, quando Rindt foi desta vez o segundo, e Surtees o terceiro. E na corrida final, no México, Surtees foi o melhor, dando à Cooper a sua primeira vitória em quatro anos, desde o GP do Mónaco de 1962, ganho por Bruce McLaren.
No final da época, a Cooper era a terceira classificada no campeonato de Construtores, com 30 pontos, apenas atrás da Brabham, a campeã, e da Ferrari, e à frente da BRM e da Lotus!
No ano seguinte, continuaram com os Maserati, e Pedro Rodriguez entrava na equipa para substituir Surtees, que tinha rumado para a Honda. Jochen Rindt permanecia na equipa, enquanto que Jo Siffert e Jo Bonnier continuavam com chassis da marca. Na corrida inicial, na Africa do Sul, Rodriguez foi o mais resistente dos carros no calor austral de Janeiro, e venceu a corrida, dando à marca a sua segunda vitória consecutiva! Contudo, este seria o último pódio da marca nesse ano, pois não conseguiram mais do que algumas classificações nos pontos.
Contudo, nesse ano, a marca conseguiu manter a terceira posição no Mundial de Construtores, com 28 pontos, à frente da Brabham, com 63, e da Lotus, com 44, e à frente da BRM, Honda e… Ferrari!
No inicio de 1968, a equipa desenvolvera um novo chassis, o T86, que viria a ser estreado em Espanha, mas na corrida inicial, na Africa do Sul, quatro T81 estiveram presentes na corrida, para Siffert, Bonnier, o inglês Brian Redman e o italiano Ludovico Scarfiotti, que era a dupla inicial da Cooper nesse ano. Contudo, ao longo do ano, as circunstâncias obrigaram a várias mudanças na equipa, numa temporada que viria a ser o do “canto do cisne” para a marca…
Chassis: Cooper T81
Projectista: Derrick White
Motor: Maserati de 3 Litros
Pilotos: Chris Amon, Pedro Rodriguez, Richie Ginther, John Surtees, Jo Bonnier, Jo Siffert, Ludovico Scarfiotti, Brian Redman, Guy Ligier, Jochen Rindt.
Corridas: 21
Vitórias: 2 (Surtees 1, Rodriguez 1)
Pole-Positions: 1 (Surtees 1)
Voltas Mais Rápidas: 2 (Surtees 2)
Pontos: 74 (Rindt 30, Surtees 19, Rodriguez 15, Siffert 9, Bonnier 4, Ginther 2)
Contudo, nesse ano começou a ser desenhado o modelo T81, o chassis que deu um segundo fôlego à equipa, antes desta fechar as portas em 1968. Durante três temporadas, a equipa conseguiu as suas duas últimas vitórias da sua carreira, e deu uma segunda oportunidade às carreiras de alguns pilotos, como John Surtees e Pedro Rodriguez. E foi também o primeiro carro preparado para as regras dos 3 litros, que entraram em vigor nesse ano.
O T81 foi desenhado por Derrick White, e era o primeiro chassis monocoque desenhado para a equipa. O seu motor era fornecido pela Maserati (a Chipstead era o representante oficial da marca na Grã-Bretanha), e derivava de um bloco de 2.6 Litros, que foi adaptado para os 3 Litros, mais tarde.
O carro ficou pronto para a sua primeira corrida, o BRDC International Trophy, em Silverstone, com cinco carros: dois oficiais, para o americano Richie Ginther e para o austríaco Jochen Rindt, enquanto que Rob Walker inscrevia um carro para o suiço Jo Siffert, e o sueco Jo Bonnier e o francês Guy Ligier, tinham adquirido um carro cada um. Na corrida, o melhor foi Jo Bonnier, que acabou na terceira posição.
No campeonato de 1966, quatro carros estavam prontos para a corrida inicial, no Mónaco, com motores Maserati. Ginther, Bonnier, Ligier e Rindt. Nenhum dos carros chegou ao fim. Após o GP da Bélgica, onde Rindt levou o carro até à segunda posição, Ginther saiu da equipa para ajudar a desenvolver o novo carro da Honda, e em sua substituição, veio John Surtees, que saíra em litigio da Ferrari. Surtees conseguiu o seu primeiro pódio na Alemanha, ao acabar na segunda posição, e fazendo a melhor volta, e onde o seu companheiro Rindt subiu de novo ao pódio, no terceiro lugar. Mais dois pódios para a equipa aconteceram em Watkins Glen, quando Rindt foi desta vez o segundo, e Surtees o terceiro. E na corrida final, no México, Surtees foi o melhor, dando à Cooper a sua primeira vitória em quatro anos, desde o GP do Mónaco de 1962, ganho por Bruce McLaren.
No final da época, a Cooper era a terceira classificada no campeonato de Construtores, com 30 pontos, apenas atrás da Brabham, a campeã, e da Ferrari, e à frente da BRM e da Lotus!
No ano seguinte, continuaram com os Maserati, e Pedro Rodriguez entrava na equipa para substituir Surtees, que tinha rumado para a Honda. Jochen Rindt permanecia na equipa, enquanto que Jo Siffert e Jo Bonnier continuavam com chassis da marca. Na corrida inicial, na Africa do Sul, Rodriguez foi o mais resistente dos carros no calor austral de Janeiro, e venceu a corrida, dando à marca a sua segunda vitória consecutiva! Contudo, este seria o último pódio da marca nesse ano, pois não conseguiram mais do que algumas classificações nos pontos.
Contudo, nesse ano, a marca conseguiu manter a terceira posição no Mundial de Construtores, com 28 pontos, à frente da Brabham, com 63, e da Lotus, com 44, e à frente da BRM, Honda e… Ferrari!
No inicio de 1968, a equipa desenvolvera um novo chassis, o T86, que viria a ser estreado em Espanha, mas na corrida inicial, na Africa do Sul, quatro T81 estiveram presentes na corrida, para Siffert, Bonnier, o inglês Brian Redman e o italiano Ludovico Scarfiotti, que era a dupla inicial da Cooper nesse ano. Contudo, ao longo do ano, as circunstâncias obrigaram a várias mudanças na equipa, numa temporada que viria a ser o do “canto do cisne” para a marca…
Chassis: Cooper T81
Projectista: Derrick White
Motor: Maserati de 3 Litros
Pilotos: Chris Amon, Pedro Rodriguez, Richie Ginther, John Surtees, Jo Bonnier, Jo Siffert, Ludovico Scarfiotti, Brian Redman, Guy Ligier, Jochen Rindt.
Corridas: 21
Vitórias: 2 (Surtees 1, Rodriguez 1)
Pole-Positions: 1 (Surtees 1)
Voltas Mais Rápidas: 2 (Surtees 2)
Pontos: 74 (Rindt 30, Surtees 19, Rodriguez 15, Siffert 9, Bonnier 4, Ginther 2)
Fontes:
http://www.allf1.info/teams/cooper.php
Eu tenho um carinho muito maior pelos Cooper do que pelos Lotus
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