Quinze dias depois da vitória surpresa da Ferrari em Monza, muitos adeptos da Formula 1 julgavam que as coisas poderiam ficar diferentes, na prova seguinte, disputada no Autódromo do Estoril. Perto do final do campeonato, o sol português do inicio de Outono recebia o pelotão da Formula 1, que via o regresso de Nigel Mansell à Williams, depois de uma ausência de um mês, para curar uma varicela.
De resto, não havia grandes novidades no pelotão da Formula 1. Mas os treinos iriam revelar algumas coisas estranhas. A começar pela primeira fila da grelha de partida, onde Alain Prost consegue algo raro naquele ano: bater Ayrton Senna e fazer a “pole-position”. A segunda surpresa aconteceria na segunda fila da grelha, onde o March-Judd de Ivan Capelli, com motor aspirado, consegue o terceiro melhor tempo, à frente do Ferrari Turbo de Gerhard Berger. No quinto lugar ficara o segundo March, do brasileiro Maurício Gugelmin, tendo a seu lado o regressado Nigel Mansell, no Williams-Judd. Michele Alboreto era o sétimo, e Nelson Piquet o oitavo da grelha. A fechar o “top-ten”, estavam o Benetton-Ford de Alessandro Nannini e o Arrows-Megatron de Derek Warwick.
Entretanto, cinco pilotos iriam assistir o Grande Prémio da bancada: os Eurobrun-Judd de Óscar Larrauri e Stefano Modena, os Zakspeed de Piercarlo Ghinzani e Bernd Schneider, e o Tyrrell-Judd de Julian Bailey.
No dia da corrida, tudo estava pronto para o início do Grande Premio, mas momentos antes da partida, o italiano Andrea de Cesaris, no seu Rial, agita os braços, e a partida é abortada. Após alguns minutos, nova volta de aquecimento é feita, e quando os carros partem de novo, Senna leva a melhor sobre Prost. Mas mais atrás, era a confusão: Warwick ficava parado na grelha, e causou um acidente em cadeia, onde colocou de fora o Rial de De Cesaris, o Minardi do espanhol Luís Perez-Sala e o Lotus de Satoru Nakajima.
Com isto tudo, teve de se fazer uma terceira partida, onde todos conseguiram fazer as devidas reparações e alinhar na corrida. Aí, tudo correu bem, com Senna a ganhar de novo a liderança a Prost, apesar da oposição do francês, que o tenta encostar à berma. Senna não gostou, e cedo deu o troco: na segunda volta, Prost ataca o brasileiro na recta da meta. No momento em que o francês faz a manobra, Senna defende-se, levando-o para o muro! Contudo, Prost mantêm o seu sangue-frio e consegue completar a ultrapassagem. Manobras polémicas, sem dúvida…
Após isto, Prost começou lentamente a afastar-se de Senna, que estava a debater-se com problemas relativos ao indicador da gasolina, e tinha o March de Ivan Capelli na sua peugada. Na 22ª volta, Capelli, que estava a tentar ultrapassá-lo desde umas voltas antes, conseguiu fazer a manobra no final da recta da meta, ascendendo assim a um inédito segundo lugar!
De resto, não havia grandes novidades no pelotão da Formula 1. Mas os treinos iriam revelar algumas coisas estranhas. A começar pela primeira fila da grelha de partida, onde Alain Prost consegue algo raro naquele ano: bater Ayrton Senna e fazer a “pole-position”. A segunda surpresa aconteceria na segunda fila da grelha, onde o March-Judd de Ivan Capelli, com motor aspirado, consegue o terceiro melhor tempo, à frente do Ferrari Turbo de Gerhard Berger. No quinto lugar ficara o segundo March, do brasileiro Maurício Gugelmin, tendo a seu lado o regressado Nigel Mansell, no Williams-Judd. Michele Alboreto era o sétimo, e Nelson Piquet o oitavo da grelha. A fechar o “top-ten”, estavam o Benetton-Ford de Alessandro Nannini e o Arrows-Megatron de Derek Warwick.
Entretanto, cinco pilotos iriam assistir o Grande Prémio da bancada: os Eurobrun-Judd de Óscar Larrauri e Stefano Modena, os Zakspeed de Piercarlo Ghinzani e Bernd Schneider, e o Tyrrell-Judd de Julian Bailey.
No dia da corrida, tudo estava pronto para o início do Grande Premio, mas momentos antes da partida, o italiano Andrea de Cesaris, no seu Rial, agita os braços, e a partida é abortada. Após alguns minutos, nova volta de aquecimento é feita, e quando os carros partem de novo, Senna leva a melhor sobre Prost. Mas mais atrás, era a confusão: Warwick ficava parado na grelha, e causou um acidente em cadeia, onde colocou de fora o Rial de De Cesaris, o Minardi do espanhol Luís Perez-Sala e o Lotus de Satoru Nakajima.
Com isto tudo, teve de se fazer uma terceira partida, onde todos conseguiram fazer as devidas reparações e alinhar na corrida. Aí, tudo correu bem, com Senna a ganhar de novo a liderança a Prost, apesar da oposição do francês, que o tenta encostar à berma. Senna não gostou, e cedo deu o troco: na segunda volta, Prost ataca o brasileiro na recta da meta. No momento em que o francês faz a manobra, Senna defende-se, levando-o para o muro! Contudo, Prost mantêm o seu sangue-frio e consegue completar a ultrapassagem. Manobras polémicas, sem dúvida…
Após isto, Prost começou lentamente a afastar-se de Senna, que estava a debater-se com problemas relativos ao indicador da gasolina, e tinha o March de Ivan Capelli na sua peugada. Na 22ª volta, Capelli, que estava a tentar ultrapassá-lo desde umas voltas antes, conseguiu fazer a manobra no final da recta da meta, ascendendo assim a um inédito segundo lugar!
Nas voltas seguintes, Senna continuaria a sofrer com o carro, e com o assédio, agora, do Ferrari de Gerhard Berger. Algumas voltas depois, Senna é ultrapassado por Berger, e este parte em perseguição de Capelli. Mas no início da volta 36, o extintor do Ferrari dispara acidentalmente, e o austríaco sofre um despiste, à entrada da Curva 3. Capelli está cada vez mais à vontade no segundo lugar, pois Senna, que agora tinha voltado à terceira posição, estava a ser assediado pelo Williams-Judd de Nigel Mansell, que tentava aproximar-se dele nas curvas, pois a potência do motor Honda fazia distanciar-se do inglês nas rectas.
Quando os carros preparavam-se para iniciar a volta 56, na zona da Parabólica, dão de caras com o Tyrrell de Jonathan Palmer. Mansell atrapalha-se e bate nos rils de protecção no início da recta da meta, enquanto que Palmer arrasta-se até à box. Senna nada sofreu, mas continuava a lutar contra os problemas que tinha no seu carro.
Até ao final, Prost consegue levar o carro até ao final da prova, e sagrar-se como vencedor do GP português pela segunda vez consecutiva, seguido por Capelli, que aqui conseguia o seu melhor lugar do ano para ele e para a March, e o Benetton de Thierry Boutsen acabava na terceira posição. Nos restantes lugares pontuáveis ficaram o Arrwos de Derek Warwick, o Ferrari de Michele Alboreto (que ficara sem gasolina na última volta, e assim perdia um pódio certo), e o McLaren de Ayrton Senna.
No final da corrida, Prost queixou-se com razão das tácticas pouco limpas do brasileiro, mas não sabia que a sua manobra na terceira largada fora entendida pelo brasileiro como uma “declaração de guerra”. Nuvens negras apareciam no horizonte… mas por agora, o que se sabia era que o francês tinha-se relançado no campeonato, e o brasileiro tinha que ganhar as três provas que restavam, se quisesse ser campeão do mundo.
Fontes:
http://en.wikipedia.org/wiki/1988_Portuguese_Grand_Prix
http://www.grandprix.com/gpe/rr465.html
m hubiera gustado ver en estoril la f1 pero ya no es posible a ver si pronto portugal tiene un gran premio
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