Ando a ver dezenas de fotografias como esta: cadeiras vazias no Autódromo de Xangai, reflexo de um desporto que é cada vez mais caro e do qual os organizadores se queixam cada vez mais de que não dão lucro. Mesmo a China, com o seu mercado de 1.2 mil milhões de pessoas, tem um preço de bilheteira que deve fazer escapar as pessoas dos circuitos, perferindo o conforto do lar.
Eventualmente, no dia da corrida, as coisas se possam compôr um pouco. Mas isto não disfarça a crise económica e os custos galopantes de um fim de semana de Grande Prémio. Mais do que cortar nos custos do material do qual são feitos os carros de Formula 1, e de redistribuir os lucros televisivos de forma igualitária pelas equipas, para evitar o abandono de algumas delas, e atrair outras, que tal baixar os preços dos bilhetes ao fim de semana, para evitar mais exemplos como os de Magny-Cours?
Também abordo esta questão no meu blog. Mas acredito que, no caso da China, além da crise, também se vê que os chineses não ligam a mínima paera Fórmula 1. O GP da China existe para ser uma vitrine do país ao Ocidente mais do que para ser uma corrida. Dá nisso.
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