No mesmo dia em que a Honda anunciou o seu abandono imediato da Formula 1, o priesidente da FIA, Max "Whipmaster" Mosley, anunciou que chegou a um acordo com o mitico preparador de motores Cosworth para a construção de motores "standard".
Segundo Mosley, que reagiu ao anuncio da marca japonesa como "um sério aviso" para a Formula 1, o acordo com a Cosworth será fundamental para reduzir os custos na modalidade para lá de 2010, num acordo para fornecimento de motores e transmissões por valores próximos dos seis milhões de libras. Contudo, esse acordo só acontecerá com esses valores se pelo menos quatro equipas assinarem um acordo para correrem com essa marca.
"Terminamos o processo de candidaturas e estamos agora em negociações exclusivas com a Cosworth e a Xtrac e Ricardo Transmissions (XR) para o fornecimento de um pacote completo de motor e transmissão a partir de 2010. O motor será um dos actuais, ao passo que a transmissão será uma peça de excelência e um esforço conjunto de duas companhias que já fornecem transmissões à maior parte da grelha", começou por afirmar Max Mosley.
"O custo desta opção será de 1.97 milhões de euros de inicio e de 6.42 milhões por cada um dos três anos de contrato (2010, 2011 e 2012). Este valor, baseado no acordo de quatro equipas, inclui apoio técnico completo, apoio em todas as corridas e testes e os 30 mil quilómetros de testes", asseverou o presidente da FIA, acrescentando que "o custo anual será reduzido se mais equipas aderirem a esta opção", concluiu o presidente da FIA.
Esta foi, aparentemente, a melhor solução, deixando cair a hipótese do motor unico, que tinha resultado em oposiçºao geral das construtoras e avisos de retirada por parte de equipas e pilotos. Contudo, estes não poderão, em caso nenhum, ter melhor performance do que os motores standard. Para já, as equipas têm até ao próximo dia 11 para aderirem a este novo motor, com a FIA a garantir que continuará a trabalhar com a FOTA para reduzir os custos, de modo a tornar a F1 "financeiramente sustentável", no mesmo dia em que a crise bateu forte à porta da modalidade.
Uma coisa e certa: se "o ultimo a rir, ri melhor", ele deve estar às gargalhadas neste momento...
- Ter motores únicos talvez seja uma boa ideia, mas não pra F1, que sempre teve equipes que desenvolvem seus proprios motores.
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