"A Honda chegou à conclusão de que iremos cessar todas as actividades relativas à Fórmula 1, fazendo de 2008 nosso último ano como competidores. Esta difícil decisão foi tomada devido à forte quebra sentida nos nossos negócios, que tem como causa principal a crise financeira global, que como se sabe é motivada pelo grave problema económico que os EUA enfrentam".
"A empresa precisa garantir a sustentabilidade do seu core business, a construção e venda de automóveis. A recuperação deverá levar tempo e, por isso a Honda decidiu tomar medidas que sirvam para reagir face à crise. Entre elas, está o final da nossa participação na F1."
Fukui disse que caso não fizessem nada, a marca tinha orçamento operacional para manter a equipa a correr no início de 2009, mas devido à escalada dos custos no meio da presente crise financeira internacional, a Honda poderia ter de encerrar a equipa antes de concluída a temporada, um cenário que não era do agrado dos nipónicos.
Sendo assim, a Honda decidiu que precisava de se concentrar totalmente no seu negócio principal, que é a fabricação e venda de carros comerciais, e uma recuperação dos seus negócios deve levar algum tempo para ser alcançada, pois na véspera, tinha anunciado uma queda de 25 por cento nas vendas de automóveis nos Estados Unidos. A decisão parece ter sido ainda mais difícil de ser tomada, quando o dirigente se lembrou da única vitória da equipa, conquistada em 2006, e também da quantidade de dinheiro já investido na construção do carro da próxima temporada.
Quanto às suas operações em Brackley, sede da equipa de Formula 1, a Honda deu três meses a Nick Fry e Ross Brawn, dirigentes da equipa, patra encontrarem comprador, caso contrário, fecharão as suas portas. Ambos viajarão para o Japão na próxima segunda-feira para discutir o seu futuro, pois caso contrário, a Fórmula 1 terá uma equipa a menos quando a temporada começar em 2009, na Austrália, e Jenson Button e Rubens Barrichello ficarão sem emprego...
É, Speeder... como eu disse em meu blog (que finalmente atualizei!), a saída da Honda mostra que a Fórmula-1 entrou de vez em estado crítico. Ou está se aprontando para um recomeço.
ResponderEliminarTorço pela segunda opção, mas em meio à crise, a primeira parece ser mais provável...
Não tenho simpatia alguma pela Honda, mas não sou torcedor, sou apaixonado por Fórmula-1. Gosto de grid cheio, 22 carros, 24, 26... se o GP da Austrália começar mesmo com 18 carros, será algo deprimente...
Abraços, amigo!