”A Honda já nos disse que não nos fornecerá motores, o que me levou a contactar a Ferrari. Ainda não assinámos nada, mas fico muito agradado com o apoio do presidente Luca di Montezemolo e do Stefano Domenicali. No fundo, é como se estivesse entre colegas de escola: eles ainda me vêem como um deles”, afirmou Brawn ao jornal italiano "Gazzetta dello Sport". A marca do Cavalino Rampante tem capacidade suficiente para fornecer motores a esta estrutura, pois para além de ter perdido a Force India para a Mercedes, a proibição de testes ao longo da temporada deixa-a com capacidade de produção para disponibilizar os seus V8 à estrutura de Brackley.
Quanto a eventuais interessados na compra da estrutura, Brawn afirmou que estes não faltam e que está confiante num bom desfecho, mesmo que para tal, a sua presença não seja necessária: ”Só posso dizer que é mais que um. O objectivo é salvar os postos de trabalho (...) a minha permanência não é prioritária”. Nas últimas semanas, o que se tem mais falado de candidatos ao lugar são David Richards, patrão da Prodrive, e Carlos Slim, o homem mais rico do mundo, e ontem juntou-se mais um nome: o do heptacampeão do Mundo Michael Schumacher, algo que hoje já foi desmentida pela sua acessora de imprensa, Sabine Kehm.
"Michael e Ross Brawn ainda são amigos, isso é verdade. Mas o envolvimento de Michael com a Honda está limitado ao Campeonato Alemão de Superbikes", disse, em declarações captadas pelo site brasileiro Pitstop.
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