Apesar de ele ter anunciado ontem, só agora é que tomei conhecimento de que o Rianov Albinov, o mentor do fabuloso F1 Nostalgia, decidiu terminar (espero e desejo que seja temporario) de desenvolver o seu blog, devido a motivos estritamente profissionais.
É um dia triste para mim, e acho que também é triste para a blogosfera em português. Confesso que por causa disso, decidi largar tudo e escrever este pequeno texto de homenagem a este fabuloso blogueiro. Devo tê-lo descoberto nos primeiros dias do seu blog, já não recordo se foi ele a mandar uma mensagem, ou foi quando andava nas minhas deambulações, e o encontrei. O que é certo é que desde aquele instante, percebi o potencial das fotos vindos do baú que o "soviético" arranjava. Com o tempo, trocamos e-mails, e ele arranjou-me fotos que não lembrava que tinham existido no passado. Por exemplo, alguma vez pensavam que o filho da Margaret Thachter já tinha testado um carro de Formula 1?
Algum tempo depois, decidi fazer um intercâmbio, colocar aqui alguns dos posts que lá tinha, pois elas mereciam ser conhecidos um público mais vasto. Foi assim que surgiram as "Historietas da Formula 1". Para mim, ainda hoje, o mais espantoso é o do Csaba Kesjar, o primeiro hungaro a conduzir um Formula 1, ainda no tempo da Cortina de Ferro, e que morreu numa prova de Formula 3 alemã, em Norisring. O que é que ele teria mostrado, caso tivesse chegado à Formula 1?
Ainda cheguei a tempo de o entrevistar, a 6 de Dezembro passado. Pareceu-me um tipo bem disposto, que passou por uma situação muito difícil na vida (um acidente de viação) e que perseguia o sonho de cursar Jornalismo e escrever sobre Formula 1. Gostei dele, porque a minha vida tem muitos paralelismos com a dele: também tive em perigo de vida quando tive 21 anos, e persegui durante muito tempo o sonho do Jornalismo, que o alcancei. Mas que tinha uma relação com a vida fabulosa. Isso só pode fazer bem.
Confesso que ainda estou a digerir esta saída. Tenho a esperança que ele voltará um dia, com calma, para o blog, e nos continuará a presentar com "estórias" fabulosas, retiradas dos confins da Formula 1. Testes esquecidos há muito tempo, pilotos do qual nunca ouvimos falar... Digo que tenho esperança porque olho para o exemplo do Felipão, que esteve um ano ausente, também por motivos profissionais, mas que voltou com o mesmo blog e com a mesma força de sempre. Estou a torcer para que isso aconteça. E acho que o resto da Blogosfera deve concordar comigo.
Portanto, isto não será um Adeus, mas sim um enorme "Até breve, Rianov"! E sei que vais voltar. Eu farei a minha parte para que regresses ao nosso convivio...
não falo que fiquei triste com a "aposentadoria" dele porque entendo perfeitamente os motivos dele e o apoio...mas há que retornar ao mundo dos blogs sem dúvida...ou como disse pra ele uma vez...talvez como jornalista especializado...afinal ele leva jeito pra isso
ResponderEliminarÉ com muita pena que leio a noticia, mas se a vida o faz mudar, é de compreender.
ResponderEliminarMas deixa um grande espaço para preencher.
Felicidades para ele
Po, li a entrevista com o cara hj. Como acompanho ambos os blogs, ao ver sua entrevista, imprimi e deixei na minha pasta de trabalho, hábito que eu tenho para ler qdo puder. Cheguei no escritório e vi a notícia. triste.
ResponderEliminarValeu Speeder,
ResponderEliminarSó tenho a te agradecer! Você que, desde o inicio sempre me apoiou, sempre estava lá dando um comentário logo nos primórdios do Blog. Tenho a agradecer a divulgação que você fez do F1 Nostalgia e agora, o carinho que tens por mim.
Meus sinceros obrigado, e, quando o blog voltar, você será o 1º a saber.
Saudações Soviéticas
Rianov Albinov.
Rianov, como vc deve ler este espaço, vou aproveitar para te pedir uma coisa. Na verdade não lembro se foi aqui ou no F1 Nostalgia (ou em ambos) que foi postado aquelas fotos dos Transportes de F1, então o pedido também vale pro Speeder. Quem as tiver em arquivo, poderia me mandá-las? Meu email é squa@uol.com.br
ResponderEliminarObrigado, parabéns ao Speeder pelo blog e um "ve se volta logo" ao Rianov.