domingo, 15 de fevereiro de 2009

Graham Hill - 80 anos

Se um homem não conseguir olhar para o perigo e enfrentá-lo, deixa de viver. Se o pior acontecer, é porque o chamaram para pagar o preço da felicidade da vida”, Graham Hill, 1929-1975.


Se estivesse vivo, este homem afável e bem-humorado faria hoje oitenta anos. Graham Hill foi o unico piloto a conseguir a Tripla Coroa, ou seja, vencer o Mundial de Pilotos de Formula 1 por duas vezes, ser o vencedor das 500 Milhas de Indianápolis (1966) e as 24 Horas de Le Mans (1972), a bordo de um Matra, teve uma carreira longa, fazendo 176 Grandes Prémios em 17 épocas, correndo até aos 47 anos de idade. Foi o primeiro "Rei do Mónaco", ao vencer por cinco vezes nas ruas do Principado, a última das quais em 1969, coincidentemente, a sua última vitória oficial na Formula 1. As suas vitórias só foram superadas 24 anos depois por Ayrton Senna.

Se tivesse vivido mais tempo, talvez teria assistido a algo inédito: ver o seu filho Damon ser campeão do Mundo. conseguiu-o em 1996, com 36 anos, quase a mesma idade que o seu pai alcançou o seu bi-campeonato (quando o conseguiu, em 1968, tinha 39 anos). Hoje em dia, os feitos do seu filho são tão respeitados como os do seu pai, e o seu canto na História está garantido.

Este blog já abordou várias vezes Graham Hill. Para os visitantes mais recentes, coloco aqui os links da biografia em três partes (parte 1, parte 2, parte 3) do piloto inglês, escrita no ano passado. Para além disso, podem ler a matéria que escrevi sobre a sua aventura como construtor, que teve o seu trágico fim a 29 de Novembro de 1975.

2 comentários:

  1. E digo mais, se Graham Hill estivesse vivo, estaria procurando uma vaguinha na "Honda" para 2009
    hehehehehehe

    Abraços

    ResponderEliminar
  2. Sempre é bom ler algo sobre Graham Hill, o cara era bom e sempre gostei do Damon que saiu das motocicletas para os carros e se Schumacher não atrapalhasse teria sido bi campeão mundial como o pai. Valeu Speeder

    ResponderEliminar

Comentem à vontade, mas gostava que se identificassem, porque apago os anónimos, por bem intencionados que estejam...