Em pouco mais de 24 horas, foram alguns os intervenientes e opinarem sobre as decisões de ontem, e todos, excepto um, estão contra estas decisões. Fernando Alonso foi taxativo sobre a decisão de Paris: "A FIA não ouviu ninguém".
"Não entendo a necessidade de mudar as regras deste desporto constantemente. Creio que este tipo de decisões só vai confundir os adeptos", começou por afirmar o asturiano, em Jerez, onde se encontra a ultimar os testes da sua equipa para a prova de abertura do Mundial. "A Fórmula 1 já existe há mais de 50 anos graças às equipas, aos patrocinadores, aos pilotos e, sobretudo, aos adeptos de todo o mundo, e nenhum destes pôde expor as suas opiniões perante a FIA".
Alonso mostra-se preocupado com o que vem no futuro: "O que mais me preocupa não são as decisões para a temporada que vai começar, mas sim aquelas que afectam o futuro da competição nos próximos anos. Espero que haja alguma maneira de eles reconsiderarem estas medidas a curto-prazo", concluiu.
A declaração do piloto espanhol veio horas depois de outro piloto, Jenson Button, se ter pronunciado sobre a mesma decisão, afirmando que pode confundir os adeptos: "Julgo que o público terá muitas dificuldades para perceber o porquê de um piloto com 60 pontos se tornar campeão em vez de um com 100. Percebo a lógica por trás da ideia e acho-a interessante. É certo que é um incentivo para vencer, mas também me parece arriscado - ao fim de nove corridas podemos ter um piloto já com o título ganho e que pode ficar quieto a comer gelado, enquanto o segundo classificado do campeonato está apenas 18 pontos atrás", afirmou o piloto inglês da Brawn GP, ao jornal italiano Gazzetta dello Sport.
Para o seu companheiro de equipa, Rubens Barrichello, demonstrou a sua insatisfação com a nova regra. O veterano piloto brasileiro, o mais antigo dos que ainda competem, acha que o Mundial deveria continuar a ser decidido pela regra antiga. "Esta regra não me agrada muito. O mundial deveria ser ganho pelo piloto com mais pontos. O campeão deveria ser aquele que demonstra ter mais qualidades no total da época", afirmou à TV Globo.
O unico que de demonstra a favor das novas regras é, até agora, Bernie Ecclestone. O F1 Supermo demonstra-se satisfeito com as novas regras: "É um bom começo. É uma modificação da minha ideia das medalhas", afirmou esta manhã à Radio 5 da BBC. "O novo sistema foi aprovado por unanimidade pela FIA World Motor Sport Council, portanto, é uma boa decisão". É remar contra a maré, esse Bernie...
Não é possível que não consigam revogar essa regra!
ResponderEliminarSpeeder, há alguma chance de revogar esta besteira?
ResponderEliminarA coisa ta ficando insuportavel.
Que se planten en huelga todos los pilotos y pronto acabarán con esta pantochada de la FIA y Ecclestone. Saludos
ResponderEliminarSe todos os pilotos desaprovaram, todos os torcedores, as equipes, como a FIA foi unânime?
ResponderEliminarParece piada e de péssimo gosto.
Max e Bernie devem estar rindo agora...simplesmente deprimente.
Ylan, Ron:
ResponderEliminarNão acho. A organização da FIA está de tal modo feita para que quem tenha a última palavra são o Bernie e o Max, mesmo se apareça alguém a contestá-los em eleições (pelo menos o Max)
Pro_Magic:
Pode não ser agora, mas vai haver uma reacção dos pilotos e das equipas. Só para que conste: ainda não foi assinado um novo Acordo da Concórdia...
Bruno:
O Max e o Bernie já vivem num mundo à parte. Fazem-me lembrar o Robert Mugabe, o ditador do Zimbabue, que arruinou o seu país e culpou outros da sua própria catástrofe!
A F1 precisa de renovação urgente desses dirigentes gananciosos, que só pensam nos seus bolsos...fora Max, Bernie & Cia.!!!
ResponderEliminar